Comércio foi o setor que mais contratou; e o de serviços, o que mais demitiu.
Foz do Iguaçu voltou a amargar mais demissões do que contratações. Março fechou com saldo negativo de 154 postos de trabalho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Economia.
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A queda de empregos no município é resultado de 2.155 admissões e 2.309 desligamentos. O comércio foi o que mais contratou: 85 trabalhadores. O setor que mais desempregou foi o de serviços, que engloba o turismo, com a redução de 207 postos formais de trabalho no município.
Os dados de março amplificam a preocupação quanto à geração de emprego com carteira assinada na cidade. Pressionadas pela pandemia de covid-19, as ocupações derreteram em 2020, ano que terminou com saldo negativo de – 4,6 mil empregos.
Nos dois primeiros meses deste ano, pelo Caged, o resultado havia sido positivo: + 427 em janeiro e + 586 em fevereiro. O atual estoque de emprego em Foz do Iguaçu, que é a soma de todos os vínculos ativos em regime celetista, é de 56.510 vagas.
Na Região Oeste, duas cidades estão na lista das maiores geradoras de emprego em março. Cascavel, município que mais criou oportunidades em todo o Paraná, registrou saldo positivo de 598 vagas, e Toledo, 526, ficando em terceiro lugar no ranking estadual. Medianeira também foi destaque, com 199 empregos gerados.
Com 126.517 admissões e 115.010 demissões, o Paraná criou em março 11.507 vagas. Na capital, Curitiba, houve o encerramento de 104 vagas no mês passado. A capital havia liderado em fevereiro, quando apresentou saldo positivo superior a 13 mil contratações.
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