A cotação do dólar comercial fechou abaixo de R$ 5 nesta quarta-feira, 12, pela primeira vez em dez meses, desde 9 de junho do ano passado. A moeda foi vendida a R$ 4,942, queda de 1,31%.
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A tendência de baixa prevaleceu durante a maior parte do dia. À tarde, houve ligeira oscilação para cima, devido à compra da dívida por investidores que aproveitaram o preço.
Ao atingir o menor nível em quase um ano, a unidade monetária estadunidense recua 6,4% em 2023. Só em abril, a retração é de 2,51%, registra a Agência Brasil (ABr). A bolsa de valores operou em alta.
“Fatores internos e externos contribuíram para a queda do dólar e a alta da bolsa”, explica a agência pública. “No Brasil, os investidores continuam repercutindo a desaceleração da inflação oficial em março”, expõe.
Isso abre expectativa de que o Banco Central possa começar a reduzir os juros básicos da economia (Selic) no segundo semestre. Taxas menores estimulam a aplicação na bolsa de valores, investimento de maior risco que os títulos públicos.
Já no âmbito internacional, a operação do mercado financeiro foi influenciada pela desaceleração da inflação ao consumidor, diz a Agência Brasil. O incide caiu para 0,1% em março, ante 0,4% em fevereiro.
“Os dados reforçaram a expectativa de que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos está perto do fim”, contextualiza a ABr. Porém, o Banco Central dos Estados Unidos indica que a inflação na maior economia do planeta ainda não está contida.
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