A cotação oficial foi R$ 5,20; no câmbio de Foz do Iguaçu, chegou a R$ 5,40.
A cotação do dólar tem relação direta com o comércio de produtos importados na região das Três Fronteiras do Brasil, Paraguai e Argentina, que é um atrativo para o destino turístico trinacional. Nessa terça-feira, 15, a moeda dos Estados Unidos fechou a R$ 5,20, o menor valor desde 6 de setembro do ano passado.
Em Foz do Iguaçu, quem negociou com dólar precisou desembolsar R$ 5,40 para a compra; a venda ficou no patamar de R$ 5,10. A moeda é corrente ou padrão de preço em lojas e shoppings de Ciudad del Este (Paraguai), bem como nos duty free de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú (Argentina), que ofertam mercadorias internacionais.
A redução da cotação oficial do dólar nessa terça-feira, para especialistas, é resultado da combinação de dois fatores principais. Um deles é o alívio na tensão entre Ucrânia e Rússia, que tem impacto internacional. O segundo elemento, de âmbito interno, são as altas taxas de juros praticadas no Brasil.
Ao fim do dia de ontem, o dólar comercial foi vendido a R$ 5,181, com recuo de R$ 0,038 (-0,72%). “A cotação chegou a abrir próxima da estabilidade, mas recuou com a abertura dos mercados externos. Na mínima do dia, por volta das 11h30, chegou a cair para R$ 5,16”, contextualizou a Agência Brasil (ABr).
Nesse cenário, a bolsa de valores no país subiu, atingindo o maior nível em cinco meses, deixando o setor “eufórico”. “O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.828 pontos, com alta de 0,82%. O indicador fechou na máxima do dia, impulsionado por ações de bancos, que estão divulgando lucros acima do esperado”, anotou a ABr.
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