A lista das maiores cooperativas agroindustriais do mundo inclui 11 paranaenses, que também estão presentes na Região Oeste. O levantamento é do World Cooperative Monitor, que faz o ranking do associativismo internacional.
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O estudo considera faturamento, número de cooperados ou a relação entre movimentação financeira e renda per capita dos associados, informa a Agência Estadual de Notícias (AEN). As 11 do Paraná enfatizam a inserção no segmento agro na economia.
As cooperativas do Paraná na lista mundial são: Agrária, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Coopavel, Cooperativa Lar, Copacol, C.Vale, Frimesa, Frísia e Integrada.
As paranaenses faturaram R$ 186 bilhões no ano passado. Esse montante equivale a quase um terço do rendimento desse segmento de organizações em todo o Brasil no período, que foi de R$ 600 bilhões, revela a AEN.
“Do volume faturado no Paraná, 85% é proveniente da agroindústria, 10% é do setor de crédito, 4% de saúde e 1% de outros segmentos”, detalha a agência pública de notícias. As cooperativas têm crescimento médio anual de 20% no Paraná.
A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) destaca que a meta do setor de produção agroindustrial no estado é chegar a R$ 200 bilhões de faturamento ainda em 2023. E dobrar esse volume nos próximos cinco anos.
“As cooperativas paranaenses são bem administradas em um sistema que é prestigiado pelos produtores”, afirma o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, ao enfatizar o profissionalismo do setor. “São associações altamente viáveis economicamente e com um modelo de gestão muito moderno”, avalia.
Cooperativas do estado
A posição no estudo mundial também reflete os investimentos do Sistema Ocepar no cooperativismo nos últimos anos, expõe José Roberto. Ele cita a autogestão, profissionalização e grandes recursos nessa área. Isso permitiu “que as cooperativas paranaenses exportassem para cerca de 150 países”, finaliza.
O Governo do Paraná cita a liberação de recursos e apoio da gestão. “As cooperativas já anunciaram cerca de R$ 30 bilhões de investimentos nos próximos anos, e queremos colocar mais incentivos, gerando emprego e renda para a população”, frisa o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD).
Há dois meses, foram anunciados mais de R$ 750 milhões em créditos para o setor. Dessa quantia, R$ 250 milhões são para a construção de silos e R$ 500 milhões para novas indústrias. Em março, outros R$ 250 milhões foram autorizados em créditos acumulados do ICMS, para construir usinas de biomassa e de energia solar.
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