A Receita Federal do Brasil (RFB) recebeu propostas de duas empresas que seguem para as novas etapas da licitação do novo porto seco em Foz do Iguaçu. A sessão pública foi realizada nessa quinta-feira, 15, em Curitiba (PR).
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As ofertas das empresas Multilog e Aurora Terminais e Serviços prosseguem para a análise das propostas e dos documentos referentes à habilitação. Todos os procedimentos para declarar a vencedora devem ocorrer neste ano, conforme a RFB.
“O vencedor da concorrência será aquele que, atendidos todos os requisitos do edital, ofertar as menores tarifas para os serviços de armazenagem e de movimentação” de cargas, expõe a instituição federal. O contrato terá prazo de 25 anos.
A previsão de investimentos no futuro recinto alfandegado supera R$ 300 milhões. A unidade opera movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias para o comércio internacional, de importação e de exportação.
O atual porto seco fica na BR-277, em direção à Ponte Internacional da Amizade. A infraestrutura não comporta o crescente movimento de cargas que passam pela fronteira, as quais acessam o Paraguai e a Argentina.
“A construção de um porto seco maior em Foz do Iguaçu faz-se necessária pelo crescente volume de mercadorias que trafega pelo município”, justifica a RFB. A demanda pela nova obra é compartilhada por instituições, empresas e profissionais que operam no ramo.
Recentemente foi preciso ampliar o espaço, como medida provisória. O novo equipamento alfandegário leva em consideração as características necessárias à segurança aduaneira e à projeção de crescimento do serviço para os próximos 25 anos.
A localização da construção poderá ser em três espaços com acesso à BR-277 e à Perimetral Leste. “A autorização de instalação e funcionamento no local a ser indicado pelo licitante é de competência dos órgãos ambientais e do município de Foz do Iguaçu”, frisa a RFB.
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Maior da América Latina
No ano passado, passaram mais de 200 mil veículos de transporte pelo porto seco iguaçuense. Foi o segundo maior movimento da história da unidade, que é a maior da América Latina em movimentação de cargas, contabiliza a Receita Federal.
Foz do Iguaçu logística
Conforme a Receita Federal, Foz do Iguaçu vem consolidando-se no segmento de logística e incrementando o comércio internacional. O órgão afirma que busca contribuir para o desenvolvimento do comércio formal entre os países da região.
A instituição “também tem o comprometimento com a fluidez, previsibilidade e segurança das operações dos intervenientes do comércio exterior”, informa. Por isso, procura soluções e inovação a fim de “atender de maneira mais eficiente os usuários do Porto Seco”, sublinha.
Nova obra
O projeto do novo porto seco em Foz do Iguaçu prevê:
- R$ 241,5 milhões em investimento inicial, nos primeiros 15 anos de concessão;
- R$ 61,6 milhões de investimentos nos dez anos seguintes;
- construção de armazém com cerca de 3.500m²;
- pátio pré-embarque de mais de 19 mil m²; e
- pátio interno para movimentação e estacionamento de veículos com área de aproximadamente 250 mil m².
O porto seco atual já tem seus 200 mil m², qual a lógica de construir um novo com apenas 250 mil m², alguma coisa está errada aqui. Teria que ser no mínimo o dobro de tamanho.