Debater, assessorar e formular políticas públicas em torno das oportunidades e desafios da economia de Foz do Iguaçu. Esse é o objetivo de câmara técnica (CT) que acaba de ser criada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz).
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A instância reúne 25 representantes de instituições e da comunidade. Participam representantes da prefeitura, Câmara de Vereadores, Itaipu Binacional, sociedade civil organizada e representantes de universidades. O Foco da Câmara Técnica de Desenvolvimento Econômico é fortalecer soluções geradoras de crescimento, renda e emprego.
A coordenação da CT foi eleita por unanimidade, com base na formação e experiência técnica dos membros, formada por:
- Walter Venson, coordenador, representando o Sicoob Três Fronteiras;
- Sergio Fabriz, vice-coordenador, da Unioeste/Foz; e
- Alessandro Coelho, relator, do Sebrae.
“Trata-se de uma instância que tem a especificidade e a especialidade em desenvolvimento, a qual irá nutrir o conselho e, por consequência, a nossa cidade com ideias, ações e monitoramento”, enfatizou o presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves. “É um reforço para o agir agora, buscando a concretização da agenda Foz do Iguaçu 2040.”
Conforme o dirigente, a câmara técnica reflete o desenvolvimento e o avanço em relação ao Acelera Foz, programa constituído durante a pandemia de covid-19 para potencializar a retomada dos negócios e investimentos do município. Propor, planejar e acompanhar a execução de políticas públicas econômicas serão suas finalidades.
“Espaço para pensar grande”
O coordenador da CT de Desenvolvimento Econômico, Walter Venson, definiu o momento como crucial para Foz do Iguaçu, elencando grandes empreendimentos que estão em andamento e as pautas que precisam ser efetivadas. “O Codefoz é o espaço para se pensar grande, tornar realidade a cidade que queremos”, frisou.
O economista ressaltou a qualidade dos integrantes da câmara técnica e convidou todos para uma atuação colaborativa, por meio de plano de trabalho norteador. “Somos todos líderes, eleitores, pagadores de impostos. Como representantes da comunidade, diria que temos não apenas o direito de propor, como até mesmo de exigir”, refletiu Walter.
Forças a favor
Presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo, citou a relevância do organismo para alinhavar o desenvolvimento de forma perene. “Como sociedade civil, temos a responsabilidade de propor projetos de estado, que transcendam as políticas de governos, que são de quatro anos, além de exercer a vigilância sobre toda ação governamental”, opinou.
Presidente do Conselho Municipal de Turismo, Paulo Angeli destacou os desafios da coordenação da CT. “Terá uma tarefa grande, mas contará com o nosso apoio”, declarou. Representante da Fecomércio Paraná, Carlos Nascimento afirmou que o novo colegiado irá contribuir para “fazer a transformação que sempre pretendemos para Foz do Iguaçu”.
Vice-coordenador da CT de Desenvolvimento Econômico, Sergio Fabriz colocou o campus iguaçuense da Unioeste, do qual é diretor-geral, à disposição. “Com o todo o know-how de professores, mestrados e doutorados”, pontuou. Presidente do Instituto Polo Iguassu, Faisal Ismail avaliou que as lideranças estão unidas para “alavancar o desenvolvimento Foz do Iguaçu”.
(Com informações do Codefoz)
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