Litro da gasolina vai ficar R$ 0,16 mais caro nas refinarias, e o do diesel, R$ 0,10. Botijão de gás vai custar às distribuidoras R$ 46,80 em média.
Nesta terça-feira, 6, os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) passarão por reajustes, conforme comunicado da Petrobras. Segundo a empresa, os valores acompanham os patamares do mercado internacional de petróleo e seus derivados.
Os preços médios cobrados das distribuidoras nas refinarias passarão a ser:
gasolina: aumento de R$ 0,16 (6,3%), com elevação do litro do combustível de R$ 2,53 a R$ 2,69;
diesel: reajuste por litro de R$ 0,10 (3,7%), fazendo-o subir a R$ 2,81; e
gás de cozinha: acréscimo de R$ 0,20 (5,9%), aumentando o quilo para R$ 3,60 – R$ 46,80 o botijão de 13 quilos.
A elevação do preço dos combustíveis é o primeiro na gestão de Joaquim Silva e Luna, que assumiu a presidência da estatal em abril deste ano. A Petrobras sustenta que busca o equilíbrio de valores de seus produtos com o mercado internacional e a taxa de câmbio.
Essa medida “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”, informou. A companhia brasileira atua na exploração, produção, refino, comercialização de petróleo, gás natural e derivados.
A Petrobras afirma diz que os aumentos nas refinarias não se traduzem necessariamente em reajuste ao consumidor. Para isso ocorrer, são necessários fatores como margem da distribuição e revenda sobre os preços, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel, entre outros.
“Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, menciona a nota da Petrobras. No gás de cozinha, prossegue, o preço final é acrescido ainda do custo de envase.
O Sindicombustíveis do Paraná mantém uma campanha informativa sobre a composição dos preços de combustíveis sob o slogan: “A culpa não é dos postos”. Defende a entidade que a maior parte do valor pago pelo litro do combustível é consumida por impostos estaduais e federais.
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