Aneel passa a aplicar a bandeira tarifária vermelha 2. Conforme a agência, é pela falta de chuva que prejudica a geração.
O consumidor pagará mais caro pela energia elétrica neste mês de junho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passará a aplicar bandeira tarifária vermelha, patamar 2, que é a mais alta no sistema de escalonamento de preços. Essa cobrança adicional será de R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
O órgão regulador afirma que o momento de seca afeta as principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os baixos níveis dos reservatórios no país prejudicam a geração de energia elétrica.
“Essa conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD)”, justifica a Aneel, por meio de nota. Em maio, vigorou a bandeira tarifária vermelha no patamar 1.
O funcionamento das bandeiras tarifárias é pelas cores verde, amarela ou vermelha (esta poderá ser nos patamares 1 e 2). Elas indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, expõe a Aneel.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) mostra em seu site que o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015. Com pouca água armazenada, o preço é elevado, ocorrendo o contrário quando os reservatórios têm bom nível, aponta a companhia.
“A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios”, relata a Copel.
A recomendação é para que o consumidor reforce as medidas diárias para a encomia de energia elétrica. A Aneel apresenta um conjunto de dicas para se evitar o desperdício e reduzir o consumo.
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