Apagão das redes sociais afetou cerca de 70% dos pequenos negócios

Sete em cada dez micros e pequenas empresas usam Instagram, Facebook e WhatsApp para vendas ou divulgação; veja dicas para não ficar ‘refém’ de panes.

Sete em cada dez micros e pequenas empresas usam Instagram, Facebook e WhatsApp para vendas ou divulgação; veja dicas para não ficar ‘refém’ de panes.

A recente pane do Facebook, Instagram e WhatsApp, a mais grave desde 2008, atingiu em cheio as vendas dos pequenos negócios. Levantamento do Sebrae mostra que sete em cada dez empreendedores brasileiros trabalham com vendas on-line.

Os negócios baseados no varejo e serviços, que comercializam diretamente com o consumidor final, são mais prejudicados quando as mídias deixam de funcionar. Os apagões suspendem um canal de contato direto com o público.

Conforme o Sebrae, os empreendedores brasileiros que mantêm vendas on-line utilizam as seguintes plataformas:

  • 84% via WhatsApp;
  • 54%, Instagram; e
  • 51%, Facebook.

O monitoramento da entidade mostra ainda que, no início da pandemia, o total de empreendedores que utilizavam as redes sociais era de 59%. Com as restrições de abertura e com o isolamento, os pequenos negócios tiveram de inovar e mudar a forma de vender e de divulgar seus produtos e serviços.

“Desse modo, em alguns segmentos, o número de empresas atuando no ambiente virtual teve um incremento superior a 20%”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele reforçou o aumento da relação das empresas com as redes sociais para divulgação, relacionamento com os clientes e para fechar negócios.

Nesse contexto, o Sebrae apresenta as seguintes orientações aos empreendedores:

– não ficar “refém” de apenas um canal de comunicação;

– atuar em mais de uma rede social;

– montar um cadastro de clientes com telefone e e-mail, como alternativa aos momentos de apagão como o recente ou até mesmo de sequestro da conta por algum hacker; e

– avaliar quanto à criação de um site institucional, loja virtual ou atuação em marketplaces e apps.

“Essa diversificação de canais permite ampliar acesso ao público consumidor e ficar menos exposto ao risco da atuação concentrada em um único canal de vendas”, avalia o Sebrae.

(Com informações da Agência de Notícias do Sebare)

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