Em julho de 2011, o carro do Google Street View, equipado com uma câmera 360 graus na parte de cima, fez sua primeira passagem pelas ruas de Foz do Iguaçu. De lá para cá, já foram pelo menos seis atualizações, permitindo acompanhar a evolução da paisagem urbana na Terra das Cataratas.
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É importante dizer que os primeiros registros deixaram de fora partes populosas da cidade, focando mais na área central e nas avenidas principais. Com o passar dos anos, a cobertura foi crescendo até chegar ao estágio atual, com praticamente todas as ruas retratadas.
Se você ainda não conhece o Street View, usá-lo é bem simples. No celular, abra o aplicativo Google Maps e arraste o “homenzinho laranja”, que aparece no canto da tela, até o ponto que você quer visualizar. No computador, o processo é semelhante. Na sequência, selecione a opção “Ver mais datas” (ou similar, dependendo do dispositivo).
Ao comparar as imagens atuais (as mais recentes são de 2024) com as anteriores (2011, 2017, 2018, 2019, 2021 e 2022), é possível notar vários fenômenos, como o surgimento de prédios em áreas antes ocupadas por casas, a “epidemia” de farmácias nas esquinas das avenidas mais movimentadas, o fim dos trevos da BR-277 e o adensamento comercial em pontos como a Avenida Silvio Américo Sasdelli, entre a Vila A e o Lancaster.
Os exemplos são muitos e você vai notar, ao navegar pela região onde mora, as diferenças nos espaços urbanos. No caso do Porto Meira, as transformações geradas por obras como a Ponte da Integração, a Perimetral Leste e a readequação da Avenida General Meira, aparecem de forma bem evidente no comparativo entre os registros.
Já o serviço Google Earth, irmão do Google Maps, traz um compilado de imagens de satélite desde a década de 1980 (a mais antiga é de 1984, com a Ponte Tancredo Neves ainda em construção), revelando preciosidades como a expansão dos bairros de Foz do Iguaçu e o plantio de florestas, conduzido por Itaipu, em locais como o Refúgio Biológico Bela Vista e a área de manancial entre a Vila A e a BR-277.
Poderíamos lotar essa página com prints e exemplos, mas vamos deixar que você explore e monte seu próprio roteiro. Os links para passear pela versão virtual de Foz do Iguaçu estão em https://www.google.com/maps e https://earth.google.com/, bem como nos aplicativos gratuitos Google Maps e Google Earth no celular.
Em tempo: além da Foz do Iguaçu de hoje e de alguns anos atrás, é possível dar uma espiada em Puerto Iguazú, Ciudad del Este e “n” outros destinos, com imagens fornecidas pelo Google e por empresas parceiras que também fazem o registro das ruas.
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Obrigado pela leitura e ótima semana!
Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ e redige, aos domingos, a edição semanal da Carta ao Leitor.
Interessante foi notar a quantidade de árvores que foram cortadas pra fazer prédio no lugar. Foz já é um absurdo de quente e ainda estamos exterminando o que resta das árvores, já ajudam a amenizar a temperatura. Mas tenho certeza que vão aparecer aqueles que batem no peito e dizem que é pela expansão econômica. Bora acabar com o planeta.