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Com o total de R$ 4,6 milhões, o fundo eleitoral é a principal fonte de recursos dos candidatos a prefeito de Foz do Iguaçu, de acordo com os dados parciais divulgados no portal oficial da Justiça Eleitoral. Dos sete concorrentes, cinco receberam valores de seus partidos, por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
Pelo calendário eleitoral, candidatos e partidos políticos têm de 9 a 13 de setembro para apresentar a prestação de contas preliminar, entre receitas e despesas, que permanecem disponíveis para o acesso do eleitoral na plataforma DivulgaCandContas. No próximo dia 15, serão divulgados esses informes parciais consolidados.
Em Foz do Iguaçu, General Silva e Luna e Paulo Mac Donald receberam a maior fatia do fundo eleitoral, até quarta-feira, 11. Samis da Silva e Zé Elias dispõem de valores similares repassados por seus partidos. Airton José angaria mais doações de pessoas físicas entre os postulantes, e conta com transferência partdiária. Sérgio Caimi não dispõe de recursos do partido nem do fundo, e a movimentação da candidatura de Jurandir de Moura Latinha está zerada.
Não foram registrados repasses pelo fundo partidário aos candidatos, mecanismo que é anterior ao fundo eleitoral.
Maiores valores
O candidato a prefeito General Silva e Luna obteve R$ 1,8 milhão, derivado da direção nacional do seu partido, o PL, via Fundo Especial. Essa quantia é a maior entre os prefeituráveis, até o momento, e representa 100% das entradas de recursos informadas à Justiça Eleitoral pelo concorrente.
Em seguida, Paulo Mac Donald registra R$ 1,22 milhão advindo do fundo público para campanha, da direção estadual do PP. O candidato também recebeu R$ 14.950 em doações de pessoas físicas, sendo o maior valor o de Gilberto de Assis Pereira Neto: R$ 4.950. O ingresso total de recursos na campanha é de R$ 1.234.950,88.
Abaixo do milhão
A direção nacional do União Brasil repassou R$ 782,4 mil ao candidato Zé Elias. Ele agregou R$ 3 mil em recursos próprios, somando R$ 785.400,00 de receitas que ingressaram na conta da candidatura. Não há outros doadores relatados.
Já Samis da Silva recebeu R$ 750 mil do fundo eleitoral, destinados pelo PSDB nacionalmente. Essa quantia equivale a 100% dos recursos informados pelo candidato à principal cadeira do Palácio das Cataratas.
O prefeiturável Airton José obteve R$ 75 mil da direção estadual do PSB, por intermédio do fundo eleitoral. E mais R$ 27 mil de repasses de pessoas físicas, o maior valor até agora, sendo que o seu vice, Deoclecio Duarte, contribuiu com R$ 10 mil. No total, a arrecadação de Airton é de R$ 102.000,01.
Sem repasse partidário
Sérgio Caimi, do PMB, reportou movimentação de R$ 4.630, entre dinheiro do próprio bolso e uma doação de R$ 2.350 de Sérgio Caimi Jr. O candidato a prefeito de Foz do Iguaçu pretende destinar menos de R$ 100 mil à campanha, principalmente de economias pessoais e de algumas doações.
O candidato da Rede, Jurandir de Moura Latinha, não possui movimentação financeira. Na disputa pelo voto, ele dispõe de material impresso, mas ainda não conseguiu recursos para o horário gratuito em rádio e tevê. O concorrente reportou que organiza ações promocionais a fim de receber doação para a campanha.
Arrecadação para a campanha (parcial):
General Silva e Luna
Fundo Especial: R$ 1.800.000,00 (100%)
Pessoas físicas: 0,00
Total: R$ 1.800.000,00
Paulo Mac Donald
Fundo Especial: R$ 1.220.000,00 (98,79%)
Pessoas físicas: R$ 14.950,88 (1,21%)
Total: R$ 1.234.950,88
Zé Elias
Fundo Especial: R$ 782.400,00 (99,62%)
Pessoas físicas: R$ 3 mil (0,38%)
Total: R$ 785.400,00
Samis da Silva
Fundo Especial: R$ 750 mil
Pessoas físicas: 0,00
Total: R$ 750 mil
Airton José
Fundo Especial: R$ 75 mil (73,53%)
Pessoas físicas: 27.000,01 (26,47%)
Total: R$ 102.000,01
Sérgio Caimi
Fundo Especial: 0,00
Pessoas físicas: R$ 4.630,00
Total: R$ 4.630,00
Jurandir de Moura Latinha
Sem movimentação financeira informada
Gastos em campanha
Em Foz do Iguaçu, a lei permite aos candidatos a prefeito o teto de R$ 2,37 milhões em gastos de campanha no primeiro turno e R$ 948 mil em caso de haver segundo turno. O limite de gastos é instituído pelo TSE, calculando-se o número de eleitores dos municípios brasileiros.
Fundo eleitoral
O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) é um fundo público para o financiamento das campanhas eleitorais, criado por lei de 1997 e regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste ano, em todo o país, 29 partidos recebem R$ 4,9 bilhões para candidaturas, valor estabelecido pelo Congresso Nacional.
