Até o momento, não há imunizante autorizado para uso no país. Polícia investiga a fraude; saiba como denunciar.
Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta sobre a venda na internet de vacinas falsas contra a covid-19. Segundo a instituição sanitária, a polícia está investigando casos que foram tornados públicos pela imprensa.
Os farsantes teriam ofertado o produto, que não é verdadeiro, em sites e redes sociais. A Anvisa pede que essa comercialização fraudulenta seja denunciada à Ouvidoria.
A agência reforça que não há, ainda, qualquer vacina preventiva ao novo coronavírus registrada ou liberada para o uso emergencial no país. Dois pedidos, do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estão em avaliação.
“Tanto o registro quanto a autorização para uso emergencial de medicamentos (inclusive as vacinas) são de competência da Anvisa”, diz o informe. “Sem essas autorizações, um medicamento não pode ser comercializado e disponibilizado à população, sob risco para a saúde dos consumidores”, prossegue a nota.
No alerta, a Anvisa assevera:
“Atenção, consumidores! A falsificação de medicamentos pode ocasionar danos irreversíveis à saúde, podendo levar a óbito, uma vez que não é possível verificar a segurança, a qualidade e a eficácia desses produtos.”
A autarquia sanitária adverte também que apenas “empresas certificadas pela Anvisa e licenciadas pela autoridade sanitária local poderão, quando for o caso, distribuir, fabricar, importar, transportar e aplicar as vacinas de Covid-19 autorizadas”.
“Cada lote importado é submetido a ensaios completos de controle de qualidade pelo fabricante e deve possuir um certificado de liberação, de acordo com as especificações estabelecidas no registro do produto junto à Anvisa”, expõe a instituição.
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