A ‘pedra’ da Amazônia
O texto é inspirado na poesia de Carlos Drummond de Andrade, Meio do Caminho, para narrar o panorama em que ativistas que defendem a Amazônia pagam a luta com a vida.
Aida Franco de Lima – ARTIGO
No meio da Amazônia tinha um ativista
Tinha um ribeirinho, um índio, uma freira, um jornalista, um indigenista, um trabalhador da Funai
Tinha um Chico Mendes
No meio do caminho tinha uma Dorothy
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio da Amazônia
Tinha um Maxciel, Dom Phillips, Bruno Pereira, Paulino Guajajara, Tuica…
São tantos nomes que nem cabem nessa paráfrase de Drummond de Andrade
Tinha uma comunidade isolada no meio da Amazônia
No meio do caminho tinha a negligência de quem deveria proteger quem protege a Amazônia.
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