Foz do Iguaçu, presente e futuro

Estamos assistindo ao desenvolvimento de uma cidade que já começa a projetar o seu futuro.

Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Estamos assistindo ao desenvolvimento de uma cidade que já começa a projetar o seu futuro. Tendo como âncora de toda a sua economia o setor de prestação de serviços, especialmente na área do turismo, agora já vemos a realização de grandes eventos referentes aos festejos de final de ano, envolvendo o poder público local e empresas do complexo hoteleiro/turístico. Esse é o caminho, e devemos pensar em outros eventos relativos a determinadas épocas do ano, como carnaval, Páscoa etc., para, antecipadamente, serem preparados, atraindo turistas para a nossa cidade.

Ao mesmo tempo em que temos hoje um grande aporte de investimentos públicos e privados no setor do ensino superior, sendo previstos já grandes e bons projetos de desenvolvimento, ampliando a oferta de cursos e, principalmente, criando grupos de pesquisa, extensão, objetivando a melhor qualidade no ensino científico-tecnológico, mola mestra da atual sociedade do conhecimento que está sendo construída mundo afora.

A cidade já conta com praticamente todos os cursos de graduação, devendo agora partir para inovações com vistas a ampliar a metodologia do ensino a distância, o que acaba favorecendo, e muito, jovens e adultos que queiram estudar e aprimorar os seus conhecimentos.

As intervenções do poder público visando a melhorias no sistema viário da cidade com a construção da Perimetral Leste, o que vai melhorar substancialmente o fluxo de trânsito de cargas na cidade, e novas ações para evitar o que já começa a existir com engarrafamentos em horários de pico em algumas áreas.

No mesmo sentido, as melhorias no transporte coletivo, com ônibus novos e em maior número, atendendo a todos os usuários com mais velocidade e conforto.

O foco do turismo deve ser ampliado com a colaboração público-privada, criando um centro de pesquisas ambientais na área do Parque Nacional do Iguaçu, envolvendo as universidades públicas e particulares.

A construção de um aquário municipal deve ser concretizada como espaço de visitação para todos, mas também uma área de estudos para especialistas em piscicultura, em convênio com universidades.

O mais importante é, no entanto, que possamos, todos nós moradores desta encantadora cidade, assumir a nossa identidade local.

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.

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