‘Remendo’ em contrato dos ônibus faz esquentar ânimos dos vereadores em Foz

O debate acalorado opôs edis da bancada de apoio ao prefeito Chico Brasileiro e os autodeclarados independentes (que são poucos!).

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O debate acalorado opôs edis da bancada de apoio ao prefeito Chico Brasileiro e os autodeclarados independentes (que são poucos!).

Um requerimento envolvendo o preço da tarifa do transporte coletivo em Foz do Iguaçu desencadeou um bate-boca e acusações entre vereadores da bancada de sustentação do prefeito Chico Brasileiro (PSD) e os que se declaram independentes, em sessão desta terça-feira, 21. Depois de ânimos acalorados, a turma do “deixa disso” ajudou a acalmar os nervos.

O requerimento era de autoria do vereador Edivaldo Alcantara (PTB). Até que ele usou a tribuna, nada de mais. Mas após a intervenção da vereadora Anice (PL), que fez um relato sobre o andamento dos trabalhos de uma comissão especial, que ela, Edivaldo e Jairo Cardoso (DEM) integram e trata do tema, o clima esquentou.

“Eu tenho um profundo receio a respeito do ‘melzinho na boca’, sem diminuir o trabalho dessa comissão”, cutucou o vereador Admilson Galhardo (Republicanos), citando o recente episódio dos ônibus com ar-condicionado no município. “O prefeito não tem uma solução fática para o transporte coletivo”, emendou, defendendo a quebra de contrato com o Consórcio Sorriso.

O tom subiu com João Morales (DEM). “Não podemos fazer remendos, temos que tomar uma decisão definitiva [a respeito do contrato com as empresas].” Se vai começar um processo novo, que se cancele o contrato. Estamos brincando com o dinheiro do povo, do contribuinte”, cobrou do prefeito o rompimento da concessão.

Na sequência, a vereadora Anice reagiu: “A comissão não está propondo remendo, mas um novo modelo que é o quilômetro rodado [para a remuneração das empresas]”, disse. “Nós temos um contrato de 2010 com cláusulas leoninas, e hoje, dependendo da forma como ele for quebrado, nós estaremos pagando em torno de R$ 100 milhões para o consórcio”, ressaltou.

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