E agora, quem poderá salvar os moradores de Foz atingidos pelo fim do auxílio emergencial?
Governo federal decide não prorrogar benefício; medida impacta mais de 61 mil pessoas na cidade.
É inegável a importância do auxílio emergencial na vida dos brasileiros mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus. Como o governo federal decidiu não prorrogar o benefício, qual será o impacto em nossa cidade?
Em Foz, 61.524 moradores solicitaram e receberam o benefício, conforme levantamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, em julho de 2020. Agora toda essa população vê sua renda novamente à mingua. Para ser mais exato:
10.080 integrantes do Programa Bolsa Família (na linha de pobreza ou abaixo);
16.646 inscritos no cadastro único do governo federal (com renda per capita de até R$ 522,50); e
34.798 beneficiários em geral (que autodeclararam necessidade do auxílio).
Grande dependência
Esses números comprovam a importância do benefício entre a comunidade iguaçuense. Afinal, 61 mil moradores representam nada menos que 24% da população de 258 mil habitantes de Foz.
Fará falta
O programa destinou parcelas de R$ 600 e R$ 300 por mês a quem perdeu emprego, microempreendedores, trabalhadores autônomos e pessoas de baixa renda.
Um dinheiro que certamente fará falta diante da grande informalidade na fronteiriça Foz do Iguaçu, cidade do Paraná mais afetada por desemprego decorrente da covid-19.
E o prefeito?
Bem, cabe agora ao prefeito Chico Brasileiro, em meio à indicação de cargos comissionados para compor o secretariado, implantar medidas para acudir os iguaçuenses que continuam sem renda e perspectivas de trabalho. Vamos acompanhar…