Viação Santa Clara vence a licitação do transporte em Foz do Iguaçu, anuncia prefeitura

Empresa, que já opera por meio de contrato emergencial, apresentou a proposta de menor valor, conforme a administração.

A prefeitura anunciou que a Viação Santa Clara venceu a licitação do transporte coletivo em Foz do Iguaçu, para o prazo de dois anos, a contar a partir de março. A empresa já opera o serviço, por meio de contrato emergencial.

LEIA TAMBÉM:
Editorial – Transporte coletivo de Foz necessita de uma transformação
Prefeitura lança licitação do transporte com 84 ônibus de frota inicial, a mesma atual
TCE faz 35 recomendações à prefeitura para melhoria do transporte coletivo em Foz do Iguaçu

A gestão municipal afirmou que a Santa Clara apresentou proposta de menor valor, que foi de R$ 9,65 por quilômetro rodado. Além dela, outras duas concorreram no certame, que são a Melissa Transportes e Turismo e a Pioneira Transporte Coletivo Limitado.

“A equipe do Município responsável pela formulação do contrato analisou e aprovou as planilhas com os valores e requisitos técnicos exigidos no edital”, comunicou a Agência Municipal de Notícias (AMN). Há período de recurso antes da homologação.

Na avaliação do secretário extraordinário do Transporte Coletivo Urbano, Fernando Maraninchi, manter a mesma empresa realizando o serviço irá facilitar a “migração para o novo contrato”. Em sua análise, a viação “já tem contrato com os trabalhadores e também já possuem veículos na cidade, o que reduz os riscos da mudança”, disse.

Com o novo contrato, a quilometragem anual poderá ser elevada de 500 mil km/mês a 700 mil km/mês. Isso levaria a novas linhas e rotas, segundo a prefeitura. A frota mínima prevista é de 84 veículos, com 60 deles devendo ter com ar- condicionado.

A bilhetagem eletrônica será feita em um sistema independente. Um processo licitatório irá contratar uma empresa para essa finalidade.

Sem tempo

Ficará para a próxima gestão municipal realizar nova licitação para a concessão do serviço, que prevê maior tempo de contratação, ou viabilizar outro modelo. Nos documentos técnicos da licitação, a prefeitura argumenta não ter tido tempo hábil para fazer estudos a fim de instituir um formato mais definitivo ou contrato mais longevo e estável.

“A concessão do serviço público de transporte coletivo requer estudos prévios de análise de demanda de origem e destino, demanda reprimida, entre outros”, termo de referência da licitação. Para fazer esse estudo, conforme a administração, “além de recursos financeiros acima de 1,5 milhão de reais também requer tempo acima de 18 meses, que a administração não possui.”

Vc lê o H2 diariamente? Assine o portal e ajude a fortalecer o jornalismo!
LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.