Vai para a conta. Reajuste dos servidores de Foz do Iguaçu já é lei

Restituição das perdas da inflação até maio de 2021 acontece após dois anos de congelamento das remunerações.

Restituição das perdas da inflação até maio de 2021 acontece após dois anos de congelamento das remunerações.

Depois de quase dois anos congelada, a remuneração dos mais de seis mil servidores públicos de Foz do Iguaçu foi reajustada em 8,35% por lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito Chico Brasileiro (PSD) nessa quinta-feira, 20. O percentual repõe as perdas da inflação.

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A atualização vale para todos os servidores municipais, tabelas de funções gratificadas e dos cargos comissionados, referindo-se ao período de maio de 2020 a maio de 2021, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A normativa foi publicada no Diário Oficial do Município.

Cobrada pela categoria, a gestão municipal alegava que não poderia conceder benefícios remuneratórios ao funcionalismo devido à Lei Complementar nº 173/2020, federal, que estabelecia medidas no âmbito do enfrentamento à pandemia de covid-19. Essa legislação expirou em 31 de dezembro do ano passado.

Diretora do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz (Sinprefi), Viviane Jara contextualizou a reposição. “Dia 20 de janeiro de 2022 foi um dia muito importante para todos nós, servidores da educação, e também para os demais servidores com a implementação da data-base que aguardamos há quase dois anos”, disse.

Ele lembrou as diversas reuniões, assembleias, protestos, ressaltando que a “luta continua em busca de outras conquistas para a categoria”. O sindicato representa quase a metade dos trabalhadores do funcionalismo público municipal, especialmente os da área da educação – 2,6 mil servidores.

Pela frente

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sismufi), Aldevir Hanke, citou que a reposição salarial é um benefício a servidores ativos e inativos. Ele reforçou a importância da participação da categoria na reivindicação e afirmou que há outras demandas laborais em andamento.

“É um degrau muito importante que conquistamos. Com a inflação galopante, a reposição irá amenizar um pouco [a perda do poder aquisitivo]”, enfatizou. “Lembramos que já no próximo mês de maio teremos a data-base e precisaremos da participação de todos”, convocou Aldevir.

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