A votação acelerada e regulamentações que serão posteriores geram dúvidas sobre a reforma tributária. Essa é a opinião do senador Sergio Moro (União Brasil), que debateu o tema em Foz do Iguaçu, a convite da Associação Comercial e Empresarial (ACIFI), sábado, 8.
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O representante do Paraná no Congresso Nacional também recebeu demandas vinculadas à economia e ao desenvolvimento para a cidade e a região trinacional. Participaram do diálogo diretores e conselheiros da associação empresarial.
Presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo expôs as pautas emergenciais da entidade. As reivindicações visam a gerar oportunidades, atrair investimento e expandir negócios, gerando emprego e renda para a população, defendeu.
A reforma tributária, para reformular o sistema de tributação do país, concentrou boa parte da reunião. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados e será debatida agora no Senado Federal, carecendo de dois quintos dos votos para deliberação.
Este é o momento ideal para aprofundar o debate e tentar melhorar o texto da reforma tributária, defendeu Sergio Moro. “Em princípio sou contra o aumento de qualquer tributo. O caminho correto é corte de gastos para abaixar a taxa de juros e crescer com investimento privado.”
O senador criticou o que chamou de “votação rápida sem debate público aprofundado, o que gera incertezas”, avaliou. “Agora, no Senado, vamos analisar ponto por ponto e avaliar os detalhes ocultos”, expôs aos empresários presentes.
Entre as demais pautas abordadas na agenda de Sergio Moro na ACIFI estão:
- a importância do turismo de Foz do Iguaçu para o desenvolvimento do estado;
- aceleração do polo econômico, comercial, logístico, turístico e de energia limpa;
- necessidade de homologação da pista do aeroporto internacional;
- segurança na fronteira;
- simplificação do comércio exterior;
- integração aduaneira; e
- duplicação completa da BR-277, de Foz do Iguaçu a Curitiba.
Participação
Em sua visita à ACIFI, Sergio Moro estava acompanhado dos seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, e do ex-diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional Joaquim Silva e Luna. Também o acompanharam o delegado da Polícia Federal Fabiano Bordignon e o empresário José Elias Castro Gomes.
(Com informações da ACIFI)
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