Servidores públicos municipais realizam assembleia nesta quarta-feira, 4, às 19h, para tratar da falta de “avanço nas negociações dos direitos represados”, conforme o sindicato da categoria, o Sismufi. A pauta inclui decisão sobre possível paralisação.
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Seguindo a orientação do setor jurídico, primeiro os funcionários da prefeitura irão votar se optam pelo estado de greve, informou a assessoria do sindicato ao H2FOZ. Na sequência, poderão deliberar também pela greve.
A assembleia do Sismufi ocorre quando profissionais da educação, representados pelo Sinprefi, decidiram sobre a greve em 16 de outubro, com paralisação na prefeitura nesta quinta-feira, 5. Representantes dos educadores se reúnem hoje com a gestão.
O Sismufi contextualiza que a administração havia assumido o compromisso de apresentar, em setembro, um cronograma de pagamento de valores represados. Entre essas garantias laborais estão:
- ascensões, progressões e merecimento profissionais; e
- saldo devedor referente à data-base de 2021–2022 (relativo à inflação).
“Mas, agora, as tratativas sobre os represados só poderão ser retomadas após o equilíbrio da folha no fechamento do próximo quadrimestre, ou seja, em dezembro”, expõe o sindicato. Essa explicação vem da prefeitura.
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A secretária de Administração, Eliane Dávilla Sávio, e o secretário de Governança e Transparência, Nilton Bobato, foram os porta-vozes da notícia. Alega a gestão que os valores da folha de pagamento não permitem realizar os avanços, atribuído a restrição à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Com efeito, os servidores fazem assembleia tendo dois assuntos em pauta, entre outros:
- não avanço nas negociações referentes aos direitos represados; e
- estado de greve.
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