Rodoviários suspendem greve e miram contratação na nova empresa do transporte coletivo

Ônibus das empresas do Consórcio Sorriso rodam as últimas horas antes da extinção do contrato, à meia-noite deste sábado.

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Ônibus das empresas do Consórcio Sorriso rodam as últimas horas antes da extinção do contrato, à meia-noite deste sábado.

Após três dias de paralisação, motoristas de ônibus de Foz do Iguaçu suspenderam a greve e retomaram as funções neste sábado, 12. O foco da categoria agora concentra-se em garantir a contratação dos rodoviários pela nova empresa que passará a operar o transporte coletivo e em receber as verbas rescisórias do Consórcio Sorriso.

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A Santa Clara, contratada em regime emergencial pela prefeitura, assume a prestação do serviço nas primeiras horas deste domingo, 13. A permissionária anunciou que está contratando 140 motoristas para constituir a equipe e “atender todas as linhas de ônibus determinadas pelo Instituto de Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans)”, informou a assessoria.

Integrantes da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu (Sitro-FI) e do Foztrans afirmam que foi pactuado acordo com a nova empresa para que seja priorizada a contratação dos atuais motoristas. Já a frota do Consórcio Sorriso tem poucas horas para rodar, já que à meia-noite deste sábado, 12, será extinto o contrato com o município, o que não estanca a batalha nos tribunais.

“Os trabalhadores estão sendo contratados, mas ainda afirmamos um instrumento normativo. Estamos em negociação”, afirmou ao H2FOZ o secretário-geral do Sitro-FI, Rodrigo Andrade de Souza. Ele explicou, ainda, que outra preocupação é quanto ao recebimento dos direitos trabalhistas da rescisão de contrato com as atuais empresas do setor.

“O Consórcio Sorriso apresentou proposta de parcelamento para pagar em oito vezes os valores da rescisão, sem a multa por dispensa dos trabalhadores”, elencou o dirigente sindical. Segundo Rodrigo, os rodoviários que estavam no terminal de ônibus nesta manhã avaliaram a oferta, mas decidiram recusar.

Na segunda greve em menos de dois meses, os rodoviários deflagraram o movimento para cobrar retroativos salariais e assinatura de convenção coletiva, instrumento que assegura vários direitos. A pauta inclui a defesa do emprego dos atuais motoristas mediante a busca de acordo para a colocação desses profissionais no quadro de pessoal da nova empresa de ônibus.

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