Rodoviários recusaram proposta da Viação Santa Clara, em assembleia nesta quarta-feira, 8, e mantiveram a paralisação do transporte coletivo em Foz do Iguaçu. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sitrofi).
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O diretor do sindicato, Rodrigo Andrade de Souza, afirmou que a empresa propôs atender a alguns itens da pauta laboral, como o valor da gratificação natalina, parcialmente, e jornada de escala de serviços. A categoria recusou.
Com efeito, o serviço de ônibus continua parcialmente suspenso no segundo dia do movimento, impactando praticamente todas as linhas e rotas. “Estamos rodando com mais de 50% da frota, mas estamos em greve”, declarou Rodrigo ao H2FOZ.
Motoristas iniciaram a paralisação nessa terça-feira, 7, apresentando reivindicações como aumento do valor de bônus remuneratório e mudanças na jornada de trabalho. E pedem aplicação de reajuste salarial com reposição da inflação e ganho real.
A operadora do transporte coletivo afirma que busca solução negociada, apresentando propostas de avanços. A prefeitura diz não ser parte das negociações, contribuindo somente na mediação, e que procura manter a oferta do serviço à população.
A paralisação do transporte coletivo acontece poucos dias depois de o prefeito Chico Brasileiro (PSD) ter autorizado o aumento da passagem de R$ 4,50 a R$ 5 no Cartão Único. A restrição do serviço essencial ocorre na semana do Dias das Mães, data que movimento o comércio.
E agora?
Onde estão os subsidios da prefeitura de R$ 1,7 milhão a Visac, além disso o vale transporte recolhido no cartão até esses dias a R$ 04,50 e que passou para R$ 05,00.
E quem é o responsável pela confusão toda, a prefeitura que se desonera da responsabilidade mas que nos tornou reféns da Visac, pois o transporte público virou monopólio nas mãos de 1 empresa apenas.
Talvez o Ministerio Publico pudesse intimar as partes e trazer solução a luz da lei ao impasse. Porque os edis da Camara de Vereadores, diga-se CPI do Transporte Publico, Comissao do Transporte Publico esses inexistem. Esse problema é de toda a Sociedade Iguaçuense e merece atenção das autoridades.