Audiência do dissídio coletivo de greve do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, segunda-feira, resultou na proposta de criação de uma comissão tripartite sobre o principal ponto de pauta ainda divergente: a jornada de trabalho de motoristas. A sessão foi do Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região (TRT-PR).
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O grupo seria formado por representantes do sindicato, da Viação Santa Clara e da prefeitura, com acompanhamento do Ministério Público do Trabalho (MPT), além de mais um membro com conhecimento jurídico e em matérias vinculadas ao transporte público. O estudo deverá ser feito em 30 dias.
A proposta será levada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sitrofi) para deliberação da categoria nesta quarta-feira, 22. “A entidade se comprometeu a não realizar qualquer paralisação até a próxima audiência, designada para sexta-feira, 24 de maio, às 14h. E a empresa concordou em não descontar os dias parados”, cita a assessoria do TRT-PR.
Ao H2FOZ, a direção do Sitrofi afirmou que os rodoviários irão parar 50% dos ônibus por uma hora nesta quarta-feira, das 10h às 11h, para que eles possam participar da assembleia. Sobre a proposta de estudo, o secretário do Sitrofi, Rodrigo Andrade, disse que “não mudou muita coisa” em relação ao que vinha sendo discutido, devendo os trabalhadores dizer se aceitam ou não.
Pauta da greve
A Viação Santa Clara oficializou, na audiência, reajuste de 5% em todas as cláusulas econômicas, retroativo a maio, o mês da data-base. E cesta básica natalina de R$ 235. A empresa propôs implantar, em no máximo dois meses, intervalo de duas horas. As informações são do Tribunal Regional do Trabalho.
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