O custo para ocupar as vagas do estacionamento rotativo (Estarfi) em ruas e avenidas de Foz do Iguau ficará mais salgado a partir desta quinta-feira, 1.º. A prefeitura passará a cobrar novos valores dos motoristas.
O preço por hora de estacionamento na área do Estarfi vai para R$ 3. A regularização será de R$ 20 para pagamento por aplicativo e de R$ 30 para quem usar dinheiro.
A prefeitura utiliza argumento sempre repetido quando se trata desse serviço: o reajuste ampliaria a “rotatividade de veículos nas vagas”. Mas a gestão não informa dados desse fluxo, que seria maior custando mais caro.
Outra justificativa é que a arrecadação advinda do estacionamento rotativo serve para “ajudar a custear o transporte coletivo de Foz do Iguaçu”. O setor recebe 40% dos valores, diz a prefeitura.
Ocorre que a gestão de Chico Brasileiro decidiu pagar por quilômetro rodado à empresa de ônibus contratada por dois anos. A estimativa é a de que o erário destine R$ 1,5 milhão por mês para auxiliar a concessionária.
Outro objetivo do aumento do Estarfi é corrigir a desvalorização da tarifa. O último reajuste foi em 2017, resultando em defasagem, alega a governança iguaçuense.
“O estacionamento rotativo foi criado para aumentar a disponibilidade de vagas nas vias públicas, principalmente nos centros comerciais”, expõe a Agência Municipal de Notícias. A ideia é que o condutor use a vaga por pequeno espaço de tempo, facilitando a ocupação por outros usuários.
Total absurdo um reajuste de 100%, com a desculpa que isso aumenta a rotatividade.
O tempo 15 minutos de R$ 0,75 foi para R$ 1,50 ou seja, mesmo o cidadão que para rapidamente para uma compra e já em seguida libera a vaga para outro é punido com 100% de aumento.
Um aumento que não acompanha nem um índice nacional como o IGPM, no IPCA. Prejudica o comércio e o consumidor que conserteza vão pensar 2 vezes antes de estacionar seu carro no centro e vila portes.