Projetada para interligar a Ponte da Integração Brasil–Paraguai, a Ponte Tancredo Neves, a BR-469 e a BR-277, removendo o fluxo de cargas da área central de Foz do Iguaçu, a rodovia Perimetral Leste ficará pronta apenas em novembro de 2025.
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É o que consta do boletim mensal de janeiro de 2024, publicado na página do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
Conforme o documento, “após fechamento do acordo tramitado e homologado na Justiça Federal do Paraná entre a Administração Pública e o Consórcio JL-PLANATERRA-IGUATEMI […] o prazo para a conclusão das obras foi prorrogado em 23 meses, com previsão de encerramento em novembro de 2025”.
A modificação foi necessária devido à inclusão de obras originalmente não previstas no projeto, como a construção de dois viadutos nas interseções da rodovia com as avenidas República Argentina e Felipe Wandscheer.
“Com os novos termos aditivos, houve acréscimo de valores ao contrato, passando de R$104.060.724,38 para R$136.888.150,32”, detalha o boletim.
“Como resultado, a quantia já executada representa agora uma porcentagem menor do investimento total previsto. Isso se reflete em percentual de avanço inferior ao apresentado anteriormente, devido ao aumento do valor contratual”, complementa o texto, justificando a redução de 25,8% para 22,6% no percentual de execução.
Atualmente, as equipes das construtoras responsáveis pela obra estão fazendo terraplenagem em um trecho de cerca de dois quilômetros entre as ruas Carlos Urnau e Francisco Fogaça, interrompendo o tráfego na Rua Mata Verde.
Já na região entre a Avenida República Argentina e a Rua Mercúrio, foram iniciadas as etapas de implantação do pavimento, com a instalação da sub-base nas imediações do complexo penitenciário.
As obras da futura aduana brasileira da Ponte da Integração, bem como a drenagem na região do atual Trevo da Argentina, também tiveram avanços.
“Na aduana Brasil–Paraguai, foram executados 23 blocos dos cem que compõem a fundação da cobertura geral, além de 220 estacas-raiz, faltando 80 unidades para finalizar esta etapa. Com as fundações finalizadas, será possível dar início às obras civis”, informa o boletim.
Para ler o relatório, na íntegra, clique aqui.
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