A oposição assegurou dois dos três cargos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta na Câmara de Vereadores para apurar indícios de irregularidades em contratos do transporte coletivo de Foz do Iguaçu. A composição assinala nova derrota para o governo Chico Brasileiro (PSD).
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A CPI do Transporte Coletivo é composta por:
- Admilson Galhardo (Republicanos): presidente.
- Marcio Rosa (PSD): relator.
- Protetora Carol Dedonatti (PP): membro.
Oposicionistas à gestão, Galhardo e Marcio Rosa ocupam os dois cargos estratégicos da comissão. Apesar de integrar formalmente a “bancada independente”, a Protetora Carol acompanha a base do governo nas votações e só aderiu à CPI depois que havia assinaturas suficientes para a sua criação.
Os proponentes são João Morales (União Brasil), Admilson Galhardo, Cabo Cassol (Podemos) e Marcio Rosa. A quinta assinatura, que viabilizou a CPI, a qual era esperada havia duas semanas, foi a do vereador Ney Patrício (PSD), que aderiu ao requerimento na sexta-feira, 15.
CPI do Transporte Coletivo
Depois que foram reunidas as assinaturas necessárias para a CPI do Transporte Coletivo, os vereadores da bancada de sustentação política de Chico Brasileiro assinaram o pedido. O movimento seria para obter maior participação na comissão, para dirigi-la, o que não ocorreu.
O partido de Galhardo integra o conjunto de agremiações denominadas de “minoria” no Legislativo. O PSD, de Marcio Rosa, é o que tem maior número de vereadores: cinco. Já a legenda da Protetora Carol soma dois parlamentares.
A CPI pretende investigar processos de contratações do serviço de ônibus em Foz do Iguaçu. Um dos motivadores é a decisão da Justiça em primeira instância dando ganho à antiga operadora, que move causa milionária contra a prefeitura, questionando a caducidade decretada em 2021 pela administração.
Para funcionar
Mesmo criada, a CPI do Transporte Coletivo não pode iniciar imediatamente os trabalhos, devido à restrição regimental para o funcionamento concomitante de comissões. Proposta de alteração do regimento da Câmara de Vereadores começou a tramitar a fim de possibilitar a realização do processo investigativo.
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