ONU-Habitat inicia avaliação de espaços públicos de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este

Cerca de 50 espaços públicos serão avaliados do ponto de vista de acessibilidade, instalações físicas, conforto, segurança, verde, tipos de usos e usuários.

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Cerca de 50 espaços públicos serão avaliados do ponto de vista de acessibilidade, instalações físicas, conforto, segurança, verde, tipos de usos e usuários.

Até meados de julho, o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) realizará avaliação dos principais espaços públicos de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. A ação faz parte do projeto Conexões Urbanas, que está sendo desenvolvido em regiões fronteiriças do Brasil, Paraguai, Argentina e Líbano.

Em Foz do Iguaçu, foram escolhidos 26 espaços públicos – entre praças e parques – do Centro, do Porto Meira, de Três Lagoas e região de Itaipu. Já em Ciudad del Este, as 24 áreas selecionadas foram a região central, a Costanera Acaray e os bairros Dom Bosco, San Izidro e Ciudad Nueva. A escolha dos espaços contou com o apoio técnico das prefeituras e levou em consideração sua relevância para as cidades.

As praças e os parques são analisados do ponto de vista de acessibilidade, instalações físicas, conforto, segurança, verde, tipos de usos e perfil dos usuários. A avaliação consiste na aplicação de questionários eletrônicos em dois momentos distintos. O primeiro é uma visita ao local – na qual são observados aspectos técnicos – e, posteriormente, uma entrevista com uma pessoa usuária de cada espaço público.

Os dados coletados serão compilados e estruturados em mapas e gráficos de indicadores que permitirão verificar quais aspectos são prioritários para requalificação e quais áreas da cidade são carentes de espaços públicos. “Desta forma, esperamos consolidar uma base de evidências que subsidie o desenvolvimento de estratégias e políticas urbanas de curto a longo prazo, visando a oferta de espaços públicos seguros, acessíveis e inclusivos”, explica a coordenadora do projeto em Foz do Iguaçu/ Ciudad del Este, Adriana Brandt.

As praças e os parques são analisados do ponto de vista de acessibilidade, instalações físicas, conforto, segurança, verde, tipos de usos e perfil dos usuários. Foto: Sabrina Albuquerque

Oficina com servidores municipais – no dia 28 de junho, foi realizada uma primeira oficina presencial com servidores de Foz do Iguaçu e estudantes de arquitetura com o objetivo de coletar contribuições sobre os espaços públicos da cidade. No dia 30 de junho, uma oficina similar acontecerá para a equipe técnica da prefeitura de Ciudad del Este.

Projeto Conexões Urbanas – Mais dois grupos de cidades fronteiriças fazem parte do projeto. Na América Latina, as participantes são Barracão, Bom Jesus do Sul e Dionísio Cerqueira, no Brasil, e Bernardo de Irigoyen, na Argentina. Já no Líbano, as cidades de Abdeh e Bar Elias são contempladas pela iniciativa.

Ao longo de dois anos (2022-2023), o projeto vai promover escutas da população e atores locais, realizar oficinas com autoridades e lideranças dos territórios, elaborar um diagnóstico dos espaços públicos a partir de metodologias participativas e revisar políticas migratórias e urbanas.

ação faz parte do projeto Conexões Urbanas, que está sendo desenvolvido em regiões fronteiriças do Brasil, Paraguai, Argentina e Líbano. Foto: Sabrina Albuquerque

Com base nos diagnósticos e na participação da população, será apresentada uma proposta de projeto de requalificação para um espaço público que seja relevante para cada grupo de municípios, além de realizar recomendações de políticas públicas para a rede de espaços. Também estão previstos eventos e oficinas regionais e internacionais com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e boas práticas entre as cidades participantes do projeto.

Mais informações: https://bit.ly/3wVKzyu

(Fonte: ONU-Habitat)

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