Quando olha tamanhos, detalhes e cores de cada moeda, o contador Elias Dandolini, 64 anos, viaja pelo tempo e pela história. Colecionador de moedas, ele guarda cuidadosamente as peças em estojos.
Ao manuseá-los, percorre o Brasil do conto de réis, do cruzeiro e do cruzado; as Olimpíadas de 2016 e o Bicentenário da Independência, dois eventos que se tornaram temas de edições especiais de moedas nacionais.
Elias começou a colecionar moedas no alto dos seus 20 anos de idade. “Comecei a guardar por guardar”, comenta. Pegou gosto e não parou mais. Nas mais de quatro décadas de colecionismo, ele tem muito a contar; não apenas números, mas histórias.
VÍDEO – ENTREVISTA
Na coleção há, por exemplo, moedas de US$ 1 cunhadas com as imagens dos ex-presidentes dos Estados Unidos, chamadas de dólar presidencial, que começam com George Washington e terminam em Donald Trump; essa é a única que ele ainda não tem.
Outras séries da coleção são as moedas de US$ 0,25 que homenageiam parques nacionais de estados norte-americanos e moedas de euro de 23 países da Comunidade Europeia.
Na coleção não faltam preciosidades. Uma delas é uma peça da família do real de 1998 com a temática dos direitos humanos. Há também a primeira moeda colorida lançada no Bicentenário da Independência, feita de cuproníquel – liga metálica de cobre e até 30% de níquel –, e uma moeda de prata adquirida na Casa da Moeda. O verso contém um trecho do Hino à Bandeira.
Algumas curiosidades se espalham pela coleção e podem ser vistas em moedas nas quais Brasil está grafado com dois bês.
Numismática
A numismática é a ciência voltada para o estudo de moedas e medalhas. Embora se considere um “guardador” de moedas, Elias não deixa de ser um numismata, aquele que estuda moedas.
E moedas têm tudo a ver com a profissão de Elias. Professor de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) durante 34 anos, a vida dele é guiada por números.
Hoje não se manuseia moeda como antigamente, contudo se você der uma espiada em algumas das brasileiras notará diferenças que a gente pouco percebe, ensina Elias.
É possível constatar a mudança da qualidade do material, principalmente nas moedas brasileiras. Algumas moedas da época do cruzeiro, por exemplo, foram feitas com alumínio. Já as norte-americanas têm o mesmo padrão e tamanho daquelas de um centavo, fabricadas desde 1800.
Na edição especial das Olimpíadas de 2016, as peças foram cunhadas com imagens de diferentes esportes. As brasileiras fabricadas anos 1940/1950 são vendidas hoje para fazer alianças.
O colecionador adquire a maioria das moedas pela internet, em leilões, feiras presenciais e em clubes de colecionadores.
Cédulas
Além das moedas, Elias também coleciona cédulas de dinheiro e percebe muita diferença de uma para outra. “Parece tudo igual, mas não é”, diz. Ele tem cédulas de 102 países. Uma das mais valorizadas é a de 50 mil cruzeiros reais, conhecida por “baianinha” por ter o rosto de uma baiana. Lançada em 1994, não circulou nem seis meses e já foi recolhida.
Do Canadá, país integrante da Commonwealth – grupo formado por 56 países, a maior parte ex-território do Império Britânico –,há cédulas com o rosto da Rainha Elizabeth II.
Algumas cédulas são chamadas flor de estampa, porque foram impressas, porém não estão dobradas, causando impressão de algo novinho. Outras apresentam erros de corte.
Como se colecionariam as moedas digitais..?
Eu tenho 6 cédulas e tbm um bom acervo com moedas até de 1910, estou querendo vende las pra alguém que se interessar.
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