Negociação é aberta, mas rodoviários mantêm greve do transporte coletivo

Conforme o sindicato, empresários prometeram avaliar, na noite desta terça-feira, 22, os termos de uma proposta de acordo.

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Conforme o sindicato, empresários prometeram avaliar, na noite desta terça-feira, 22, os termos de uma proposta de acordo.

Após um dia intenso de tratativas, as negociações entre rodoviários e empresas do transporte coletivo caminharam, no entanto sem possibilitar o fim da greve no serviço de ônibus iniciada na manhã desta terça-feira, 22. A categoria cobra reposição salarial conforme a inflação e outros haveres.

Importante: os ônibus rodam com 100% da frota, na manhã desta quarta-feira, 23, no horário de pico, com previsão de parar novamente no terminal às 9h, mantendo 40% dos veículos em circulação.

Ao H2FOZ, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sitro-FI), Rodrigo Andrade de Souza, afirmou que os representantes do Consórcio Sorriso se comprometeram a analisar a proposta de acordo na noite desta terça-feira, 22. A reportagem não obteve resposta da assessoria das empresas sobre o encaminhamento.

Rodrigo, diretor do Sitro-FI: várias negociações ao longo do dia – Foto: Marcos Labanca

“Foram várias conversas em reuniões entre sindicato, empresários e uma comissão de trabalhadores”, informou Rodrigo. Sendo assim, a frota em circulação será de 100% dos ônibus nos horários de maior movimento (pico) e 40% fora desses períodos. Nesta quarta-feira, 23, os coletivos deverão permanecer no terminal a partir das 9h, após rodar no início do dia.

Conforme o dirigente sindical, as negociações ao longo do dia envolveram vários pontos do acordo coletivo entre patrões e empregados. “Caso o documento seja assinado pelos empresários e chegue até nós, ele será colocado em votação amanhã, no terminal”, explicou Rodrigo Andrade de Souza.

A reportagem acompanhou a deflagração da paralisação dos rodoviários nesta manhã (clique aqui para assistir), no terminal de ônibus, com transmissão em live. Os rodoviários ressaltam que a falta de acordo coletivo de 2020–2021 e 2021–2022 faz corroer mais de 30% das remunerações. A categoria ainda cobra o pagamento de auxílio-alimentação.

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