A população de Foz do Iguaçu e os turistas aguardam, há tempos, o funcionamento de duas importantes estruturas financiadas pela Itaipu Binacional na cidade: o Mercado Municipal e o Ecomuseu de Itaipu.
Fundamentais para o turismo, as obras estouraram o cronograma e até hoje não podem ser usufruídas pela comunidade.
A obra do Ecomuseu ficou perdida no tempo. O espaço foi fechado para reforma em 15 de outubro de 2021 e tinha previsão de reabertura em agosto de 2022. O museu tem exposições e coleções representativas da história da Região Oeste, incluindo de geologia, etnografia, botânica e zoologia.
Consultada pela reportagem do H2FOZ, a Itaipu informou que o cronograma da reforma do Ecomuseu sofreu atrasos devido ao abandono pela empresa anteriormente contratada. “A obra foi retomada neste ano e a expectativa é de que seja entregue até março de 2024. A reinauguração ainda não tem data marcada.” A informação consta na nota enviada.
No projeto de reforma estavam previstas nova fachada e entrada, mais espaços para exposições, auditório para 150 pessoas, além de outras estruturas. No período de desativação, algumas peças do acervo do Ecomuseu foram enviadas para o Centro de Recepção de Visitantes (CRV), que fica na entrada da Itaipu.
A promessa da binacional é também abrigar no Ecomuseu o Polo Astronômico, que funcionava no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e foi desativado em 2020.
Mercadão
O primeiro mercado público de Foz do Iguaçu começou a ser construído em 2018 com previsão de ser inaugurado no ano seguinte. De lá para cá, diversos atropelos inviabilizaram a obra, que ficou praticamente pronta em 2021, mas sem uso.
Em comunicado enviado ao H2FOZ, a Itaipu informou que a obra está finalizada e estão sendo realizados reparos e algumas modificações requeridas pelo Corpo de Bombeiros para a liberação da edificação. A expectativa, diz a nota, é sanar todas as pendências ainda neste ano, porém a inauguração ainda não tem data marcada.
Uma das dificuldades foi a conclusão da última etapa. A empresa responsável não terminou o trabalho e foi necessário fazer outra licitação. O projeto executivo foi elaborado pelo PTI. O investimento da Itaipu totalizou R$ 14 milhões.
O mercado foi construído na Vila A, no espaço da antiga Cobal. Caberá ao Parque Tecnológico Itaipu (PTI) publicar editais para utilização dos boxes.
Só uma pergunta… quais foram as empresas que não fizeram e não finalizaram os trabalhos …. acredito que … já que interesse da população e dos empreendedores do turismo gostariam de saber
Há erro de português grave no título. O verbo ficar deveria ser conjugado no futuro do subjuntivo (“ficarão”, não “ficam”).