Ocorreu no fim da tarde de quinta-feira (26), em Foz do Iguaçu, a abertura oficial do Memorial da Democracia, espaço de preservação da história democrática na cidade.
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A exposição permanente fica na Estação Cultural Haroldo Alvarenga, que ocupa o prédio da antiga Câmara Municipal. O endereço é a Praça Getúlio Vargas, quase em frente à Igreja São João Batista e ao lado da prefeitura.
A iniciativa do Memorial da Democracia teve vários parceiros, como a Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e o Itaipu Parquetec. Além disso, professores de História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) colaboraram diretamente.
A exposição traz uma linha do tempo que começa em março de 1914, meses antes da instalação do município de Vila Iguassú (atual Foz do Iguaçu). A sala do Memorial da Democracia leva o nome de Juvênio Mazzarollo, jornalista preso durante a ditadura.
“O novo espaço foi criado com o objetivo de promover a reflexão sobre a democracia e acontecimentos da história política de Foz do Iguaçu e a relação com a história do país e do mundo”, descreve o Itaipu Parquetec, em material enviado à imprensa.
As visitas ao Memorial da Democracia são gratuitas, embora restritas ao horário de funcionamento da Estação Cultural Haroldo Alvarenga.
Memorial da Democracia e Casa da Memória
Além da abertura oficial do Memorial da Democracia, a quinta-feira teve a apresentação do anteprojeto de restauro e de ocupação da Casa da Memória. O desenvolvimento do anteprojeto esteve a cargo do Itaipu Parquetec.
Conforme o Parquetec, a Casa da Memória ficará na Avenida JK, ao lado da Praça Getúlio Vargas, no casarão que abrigou a primeira escola pública do município.
A criação do então Grupo Escolar Caetano Munhoz da Rocha, posteriormente renomeado para Bartolomeu Mitre, ocorreu em 1928. A alfabetização das primeiras gerações de iguaçuenses ocorreu no local, que oferecia apenas as séries iniciais.
(Com informações do Itaipu Parquetec)
