- Atualização às 10h para inclusão da nota da prefeitura.
Na manhã desta quarta-feira, 28, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) cumpre 15 mandados de busca e apreensão para apurar possíveis fraudes em contratos de obras do município de Foz do Iguaçu. A ação foi denominada Male Opus.
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As ordens judiciais são cumpridas na sede da prefeitura, em residências e em empresas dos acusados de envolvimento, incluindo endereços na cidade vizinha de Santa Terezinha de Itaipu. Visam a recolher equipamentos, documentos e dinheiro no âmbito da investigação.
Os contratos do município de Foz do Iguaçu sob apuração somam R$ 10 milhões, informou o GAECO. A investigação teve início em 2020, abrangendo licitações da prefeitura realizadas nos anos de 2018 e 2019, expõe o órgão vinculado ao Ministério Público do Paraná.
A devassa teve início “a partir de informações de que servidores públicos estariam mancomunados com empresários locais, para fraudar certames públicos procedidos pela Secretaria de Obras” do município, cita. Seriam serviços para prevenção de alagamentos, calçamento e pavimentação.
Os supostos crimes investigados, segundo o GAECO, objetivando o enriquecimento ilícito dos possíveis envolvidos, consistem em:
- fraudes em licitações e contratos públicos;
- falsidade ideológica; e
- delitos contra a administração pública.
Devido à investigação em curso, o GAECO não divulga o nome das pessoas que são alvo da operação. Ao H2FOZ, a Prefeitura de Foz do Iguaçu informou que, “assim que as informações forem apuradas, o procurador-geral do município irá se pronunciar”.
Sobre a operação Male Opus, a equipe do GAECO concederá entrevista coletiva ao final da manhã desta quarta-feira.
Atualização – Nota da Prefeitura de Foz do Iguaçu:
A Prefeitura de Foz do Iguaçu informa que está contribuindo com todas as informações requisitadas pelo Gaeco, que cumpriu na manhã desta quarta feira (28) mandados de busca e apreensão na cidade de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu.
Todo material recolhido – referentes a processos licitatórios de 2018 a 2020 – está disponível no Portal da Transparência do Municipio.
A operação se restringe apenas a um servidor público e não se estende a secretários municipais e ao Gabinete do Prefeito, que não são alvos da investigação.
A Prefeitura é a maior interessada em esclarecer os fatos e abrirá processo de investigação interno e se houver culpados tomará todas as medidas legais.
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