Foz do Iguaçu está em 16º lugar entre as 37 cidades brasileiras de grande porte que estão rumo à universalização do saneamento básico.
No Paraná, Foz atingiu o 5º lugar, de acordo com o ranking da Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).
A entidade avaliou 1.670 municípios e os dados se referem ao ano de 2019.
O ranking da Abes foi divulgado na manhã desta terça-feira, 15, em evento on line.
O municípios de grande porte, na avaliação da Abes, são os que têm mais de 100 mil habitantes.
NOVE DO PARANÁ
Do ranking nacional, fazem parte nove cidades paranaenses, duas de Minas Gerais, uma do Rio de Janeiro e outra de Santa Catarina. As demais são todas do Estado de São Paulo.
A primeira cidade paranaense que aparece na lista é Curitiba, em 5º lugar (é também a única capital brasileira classificada como “rumo à universalização”).
A capital do Estado conseguiu a classificação por ter 100% da população abastecida com água potável e 99,9% com coleta de esgoto.
Outros itens foram: tratamento de esgoto (100%), coleta de resíduos sólidos (100%) e destinação adequada de resíduos sólidos (100%). Ficou com 499,99 pontos, de um máximo de 500.
NÚMEROS DE FOZ
Os números de Foz do Iguaçu: 99,99% da população com água tratada; 97,92% com coleta de esgoto; e 100% de esgoto tratado.
Em coleta de resíduos sólidos, o índice também é de 100%, bem como a destinação adequada de resíduos sólidos. No total, Foz obteve 497,1 pontos.
As cidades paranaenses com melhor pontuação, depois de Curitiba e à frente de Foz, foram Londrina, com 499,97; Fazenda Rio Grande, com 499,77; e Cascavel, com 497,98 pontos.
Depois de Foz, as outras paranaenses são Cambé (496,76 pontos), Maringá (494,24), Pinhais (493,67) e Umuarama (493 pontos).
AVALIAÇÃO
A Abes observa que a categoria Rumo à Universalização, entre os municípios de grande porte, possui uma pontuação média de 496,56 pontos.
Na categoria Compromisso com a Universalização, cuja pontuação média é de 470,46, o serviço menor pontuado é a coleta de
esgoto, com 87,54%.
Em Empenho para a Universalização, o serviço menos presente é o tratamento de esgoto (43,43%).
E em Primeiros passos para a universalização, apenas 3,73% dos resíduos produzidos por esses municípios recebem destinação
adequada. Coleta e tratamento de esgoto apresentam indicadores em patamares semelhantes: 5,99% a coleta e 7,95% o
tratamento.
SAÚDE E SANEAMENTO
A associação também explica que, como nas edições anteriores, ficou evidente que, quanto maior o acesso ao saneamento, menor a incidência de internamentos por “Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado”.
Estas doenças são, por exemplo, cólera, febre tifoide, shiguelose, infecções intestinais bacterianas, doenças intestinais por protozoários, diarreia e gastroenterite, entre outras.
Na categoria Rumo à Universalização, a média da taxa de internamentos por essas doenças ficou em 24.
Em Compromisso com a Universalização, a média foi de 28,4.
E em Primeiros Passos para a Universalização, a média subiu para 40,4.
Isso se refere às cidades de grande porte. Entre pequenas e médias, s situação é bem pior.
FOZ E AS DOENÇAS
Nesse aspecto da correlação entre saneamento básico e doenças, a situação de Foz ficou entre as melhores: taxa média de 19,3.
A taxa é melhor que a de Curitiba (25,7), Londrina (32,1), Pinhais (46,2), Fazenda Rio Grande (34,9) e Umuarama (muito acima, com taxa de 119,2).
Foz só perdeu para Cascavel (10,7) e Maringá, com taxa média de 13.
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