Direta ou indiretamente, boa parte do quadro de colaboradores do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) está envolvida no Programa Vila A Inteligente, que está a poucas semanas de fazer a primeira entrega para Foz do Iguaçu.
Nesta primeira fase serão implementadas no bairro luminárias inteligentes, com câmeras de reconhecimento facial, câmeras de monitoramento de placas, além de semáforos e pontos de ônibus inteligentes. Será implantado também o Centro de Controle e Operações, onde serão monitoradas todas as tecnologias.
Todas as etapas para a concretização do projeto, desde a compra de equipamentos, análise jurídica, recebimento dos materiais, entre outros processos, são importantes para que os prazos sejam cumpridos e tudo tenha o resultado final esperado: a melhoria da qualidade de vida da população.
Este foi um dos motivos para que os diretores do PTI-BR apresentassem o Vila A Inteligente aos colaboradores do Parque, em uma live transmitida na manhã desta terça-feira, 27.
A iniciativa é promovida pelo PTI e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Itaipu Binacional e a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.
O diretor superintendente do Parque Tecnológico, general Eduardo Garrido, explicou que o Vila A Inteligente leva para um ambiente real as tecnologias que hoje já estão disponíveis no Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes do Parque.
Para isso, foi viabilizada no bairro, a partir de decreto publicado pela Prefeitura, a criação de um sandbox – uma área de testes e experimentações das soluções.
Esse ambiente é atrativo para empresas de todos o País, que podem validar tecnologias que têm a intenção de facilitar a rotina dos cidadãos – da área de Cidades Inteligentes -, diretamente com seu público-alvo.
Além de tornar a Vila A o primeiro bairro público inteligente do Brasil, o que, em conjunto com outras ações que vêm sendo realizadas pela Itaipu, como a construção da segunda Ponte e do Mercado Municipal, a revitalização do Gramadão e a ampliação do Aeroporte, contribui para a atividade turística; o Programa visa outro objetivo do Parque Tecnológico: tornar a cidade um polo de inovação e empreendedorismo.
A intenção, conforme esclareceu o diretor de Negócios e Inovação do PTI, é trazer para Foz do Iguaçu empresas de médio e grande porte para, em conjunto com startups, desenvolver novas tecnologias voltadas para Cidades Inteligentes.
Com isso, entre os ganhos da cidade estariam o desenvolvimento econômico e regional, e a geração de emprego e renda. “Faremos um chamamento para atrair essas empresas âncoras e com isso alcançar nosso objetivo”, afirmou Régis.
O cronograma do Vila A Inteligente se estende até 2023, mas, de acordo com o general Garrido, “é algo que vai se perpetuar para a região da Vila A e até mesmo ser expandido para outras áreas de Foz”. O modelo do projeto também será referência para outros municípios de todo o País.
O diretor administrativo-financeiro do Parque Tecnológico, Flaviano da Costa Masnik, disse que a iniciativa vai ao encontro também do novo planejamento estratégico do Parque, que tem como diretriz a sustentabilidade da instituição, a partir do estabelecimento de novas parcerias e novos negócios.
“É uma ótima oportunidade de negócio, mas também para contribuir com a sociedade”, disse.
“Cada um, no trabalho que faz, contribui de alguma maneira no resultado deste projeto, que vai impactar positivamente na vida das pessoas de Foz do Iguaçu”, comentou o diretor técnico do PTI, Rafael José Deitos.
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