A Câmara Municipal informou que irá destinar R$ 2 milhões de seu orçamento para ajudar a prefeitura a atender à reinvindicação do vale-alimentação dos professores. Os recursos serão para o ano que entra.
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A verba resulta de emenda da mesa diretora do Legislativo incluída na pauta de votação do projeto global do orçamento anual do município. A peça será deliberada nos próximos dias.
A decisão da Câmara de alterar os valores do próprio orçamento decorre do apoio às pautas dos profissionais da educação municipal ao longo do ano. A categoria deflagrou greve para cobrar as demandas do prefeito Chico Brasileiro (PSD).
Uma das cobranças é a implantação do vale-alimentação. A Casa de Leis projeta devolver à administração cerca de R$ 5 milhões em 2023, mas não tem poderes para definir em que o montante será aplicado.
“Vamos sugerir ao prefeito utilizar R$ 4 milhões deste valor para atender aos professores”, disse o presidente da Câmara, João Morales (União). “E R$ 1 milhão para o banco de projetos do município, que é uma reivindicação do Codefoz”, elencou.
Ao se confirmar as destinações, a contribuição do Legislativo para vale-alimentação dos professores é estimada em R$ 6 milhões. Segundo João Morales, foram refreadas despesas. “Para que chegasse neste final do ano e tivesse uma sobra da Câmara também para poder auxiliar nesta demanda do município”, confirmou.
Os recursos não utilizados pela vereança voltam ao caixa da administração. A transferência para o vale-alimentação da docência municipal foi avalizada por vereadores de diversos partidos. Manifestaram-se favoravelmente: Jairo Cardoso (União), Marcio Rosa (PSD), Protetora Carol Dedonatti e Rogério Quadros (PTB).
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