Avenida Brasil tem acesso reaberto na frente do 34.º Batalhão

Via é um dos principais acessos à área comercial do centro de Foz do Iguaçu.

O acesso à Avenida Brasil, na frente do 34.º Batalhão do Exército, em Foz do Iguaçu, foi reaberto para o trânsito de veículos. A liberação ocorreu nos primeiros instantes da madrugada desta sexta-feira, 11.

ATUALIZAÇÃO: Pistas na frente do 34.º Batalhão são liberadas para o trânsito

A via estava bloqueada desde o dia 2 de novembro, por manifestantes contrários ao resultado da eleição de 30 de outubro. Eles pedem “intervenção federal” e “intervenção militar”.

O Ministério Público Federal expediu norma ao 14.º Batalhão de Polícia Militar (BPM) para cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento da procuradoria cita especificamente a desobstrução do trecho usado para o acampamento na região central.

São mantidos trechos com obstrução ao trânsito. No local, a reportagem apurou, com policiais militares, que o acampamento deverá ser totalmente desmobilizado até o meio-dia desta sexta-feira.

A Avenida República Argentina, às 8h, tinha duas quadras fechadas, entre a Rua Almirante Barroso e a Avenida Brasil e da Brasil à JK. Nessa segunda extensão, está montado o espaço de alimentação.

A assessoria do 14.º BPM informou ao H2FOZ que “está em diálogo com os manifestantes e diretamente em contato com Ministério Público para poder tratar da melhor forma a situação”.

Segundo a corporação, foi reforçado policiamento “para que as vias não sejam obstruídas”. Além da PM, há viaturas da Guarda Municipal e do Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans).

Região perto do batalhão mantinha trechos com interrupção por volta das 8h desta sexta-feira, 11 – Foto: Marcos Labanca/H2FOZ

Desde a última quarta-feira, 2, o perímetro que abrange as avenidas República Argentina, Brasil e JK está bloqueado. Determinação do STF prevê a desobstrução de vias em todo o território nacional e estabelece que “Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais” para atuar nesses casos.

O bloqueio é comandado por um grupo denominado SOS Forças Armadas. A pauta é considerada inconstitucional e antidemocrática, uma vez que a Constituição não prevê que as Forças Armadas assumam o poder político no país.

O resultado das eleições, que teve a fiscalização de diversas instituições, inclusive do Ministério da Defesa, foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O governo federal nomeou oficialmente uma equipe para realizar a transição das gestões.

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