Seminário elabora o planejamento estratégico da entidade que acompanha aplicação dos recursos públicos municipais.
Com o objetivo de definir coletivamente as ações prioritárias, o Observatório Social do Brasil – Foz do Iguaçu (OSB – FI) iniciou o 1º Seminário de Planejamento Estratégico, sábado, 6. Propositivo, o encontro reuniu voluntários e mantenedores, que se concentraram em ações para potencializar as entregas à sociedade.
A oficina foi aplicada gratuitamente por uma equipe de profissionais formada por Eduardo Moreira, Gilmar de Oliveira e Haralan Mucelini. Interativa, a abordagem utilizou o modelo de gestão Canvas, a partir de quatro processos envolvendo objetivos, visão de futuro, planejamento e o plano de trabalho com o percurso para obtenção dos resultados.
“O planejamento tem dois grandes objetivos, que é o processo em si, que nos faz parar para pensar, e o resultado do planejar que leva ao fortalecimento das ações”, frisou o presidente do Observatório Social, Jaime Nascimento. “É o pensar e agir, tão necessários para se atingir os resultados, descritos com a participação de todos”, pontuou.
Ação voluntária, sem recursos públicos nem vínculo com órgãos governamentais ou da estrutura formal de controle social, o OSB – FI reúne o morador iguaçuense no exercício da cidadania ao monitorar o uso do dinheiro público pela administração. Acompanha licitações de compras, promove a educação financeira e desenvolve indicadores.
Bem comum
Voluntário do Observatório Social em Foz do Iguaçu há cerca de dois anos, João Carlos Cordoni reforça a importância do planejamento “conciso e pé no chão” para indicar onde a instituição almeja chegar e a forma de atingir o objetivo. O engenheiro florestal é aposentado da Itaipu Binacional e atua como conselheiro de uma fundação ligada à instituição.
“O Observatório Social é uma instância de participação efetiva do cidadão”, sublinhou. “Reúne pessoas com atuação profissional e expertise em várias áreas. É uma instituição que quer ser parceira do poder público no sentido de auxiliar na execução das ações. Não temos a visão de fiscais, mas de ajudar, contribuir, de exercer a cidadania”, completou João Cordoni.
Representante do Parque das Aves, uma das mantenedoras do Observatório Social em Foz do Iguaçu, Bernadete Pessatto relatou que, participando do seminário, pôde compreender mais sobre a atuação do OSB – FI e a relevância do seu trabalho. A gerente de compras enfatizou a importância da parceria entre as instituições.
“O seminário é um momento de crescimento mútuo, de trocas de conhecimentos e oportunidade para perceber melhor a função do Observatório Social”, frisou. “Estamos disponíveis para contribuir com iniciativas pelo desenvolvimento da cidade, para a sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental”, declarou Bernadete Pessatto.
Melhorar a comunidade
Na oficina, Haralan Mucelini disse ter apreço pelo trabalho do Observatório Social voltado ao acompanhamento da gestão pública no município. O administrador, que integra a assessoria de Compliance da Itaipu Binacional, destacou que o seminário cumpre a função de planejar estrategicamente e envolver voluntários e mantenedores.
“Ficamos muito felizes vendo o engajamento e o empenho dos participantes, muitos dos quais deixaram trabalho e família para fazer parte do seminário”, avaliou. “Isso renova a esperança de que há pessoas dispostas a fazer a nossa comunidade muito melhor. Me sinto realizado”, revelou Haralan Mucelini.
Metodologia
No primeiro encontro, os participantes foram divididos em grupos, refletindo e elencando ações, práticas e iniciativas para fortalecer os resultados da entidade. Os indicadores serão sistematizados no modelo Balanced Score Card; e, em nova etapa de diálogo, será elaborado o planejamento estratégico do Observatório Social em Foz do Iguaçu.
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