Observatório Social arrecada R$ 136 mil com bazar de produtos importados

Foram vendidos 25 mil itens doados pela Receita Federal; recurso ajudará a custear atividades da entidade, que não recebe subvenção pública.

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Foram vendidos 25 mil itens doados pela Receita Federal; recurso ajudará a custear atividades da entidade, que não recebe subvenção pública.

A comunidade atendeu ao chamado do Observatório Social do Brasil – Foz do Iguaçu (OSB – FI) com uma grande participação no bazar de produtos importados promovido neste mês. A arrecadação líquida totalizou R$ 136.194,83, resultado da venda de 25 mil itens para 500 pessoas.

A mercadoria foi doada pela Receita Federal do Brasil (RFB), uma prática da instituição, seguindo critérios públicos, para ajudar na sustentabilidade de organizações da sociedade civil. O bazar do OSB – FI contou com a organização conjunta da Casa Família Maria Porta do Céu e o apoio do Conselho da Mulher Empresária e Executiva da ACIFI.

Os recursos irão custear as atividades do Observatório Social, que não recebe subvenção pública. A receita complementará o caixa mensal por um período estimado de um ano e meio. Desde o início da pandemia, a entidade sofre um déficit de R$ 3 mil por mês.

O Observatório Social em Foz do Iguaçu é financiado com recursos de empresas e pessoas que são mantenedoras, as quais repassam valores variáveis mensalmente, e com ações promocionais. A entidade não aceita transferências públicas municipais, para manter a independência e evitar ingerência política.

“Só podemos dizer muito obrigado à população iguaçuense que prestigiou e colaborou com o nosso bazar”, sublinha o presidente do OSB – FI, Danilo Vendruscolo. “O agradecimento é extensivo à Receita Federal em Foz do Iguaçu, que confiou em nosso trabalho e doou as mercadorias”, diz.

O dirigente enfatiza, ainda, a participação da diretoria e dos voluntários das instituições. “Que grande time. Nossa equipe do Observatório dedicou-se integralmente. E nossos parceiros da Casa Família e do Conselho da Mulher da ACIFI deram uma bela demonstração de comprometimento, seriedade e espírito de cooperação”, expõe Danilo.

Parceria de resultado

Presidente da Casa Família Maria Porta do Céu, Adriana Moreira ressalta a sinergia gerada pelo encontro das duas equipes de voluntários na realização do bazar. “Tivemos a honra de colaborar com o Observatório Social, uma oportunidade de servir à sociedade junto com essa instituição”, aponta.

A união das duas entidades empenhadas em ajudar a sociedade só poderia ter resultados positivos, reitera. “Em nome de toda a equipe da Casa Família, agradeço ao Observatório Social a oportunidade de podermos colaborar. Estamos engajados na mesma causa: servir ao próximo por um mundo melhor”, conclui Adriana.

Fortalecimento institucional

Para o presidente do Observatório Social em Foz do Iguaçu, outro benefício do bazar foi o fortalecimento da entidade. Segundo ele, foi possível expor o trabalho de controle social nos meios de comunicação e conversar com a comunidade sobre a atuação dos observadores sociais.

“Saímos fortalecidos. E aproveitamos para fazer um chamado público para que as pessoas se juntem ao Observatório Social nessa missão de cidadania”, convida Danilo Vendruscolo. “Nossa finalidade é promover economia aos cofres públicos e qualidade dos serviços à população”, completa.

Transparência

Além do alívio no caixa quanto a despesas já existentes, como o salário de dois profissionais e custos operacionais, o recurso do bazar permitirá a contratação de estagiário. Esse acadêmico aplicará o conhecimento teórico em atividades práticas de controle social remuneradamente.

Como organização da sociedade civil organizada, o OSB – FI delibera periodicamente sobre a sua movimentação financeira, com relatórios públicos disponíveis no site da instituição. Os recursos são lançados de acordo com a contabilidade legal e constam na declaração do Imposto de Renda.

Veículo para o trabalho

A Receita Federal também doou ao Observatório Social, juntamente com as mercadorias, um veículo Renault Logan, ano 2017, com 12 mil quilômetros rodados, avaliado em R$ 44 mil pela tabela FIPE. O carro passou por revisão e já está sendo utilizado no trabalho da entidade.

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