Morador de Foz do Iguaçu pode integrar grupos de trabalho para controle social

Os colegiados do Observatório são em áreas essenciais, como educação e meio ambiente, sem a necessidade de experiência específica.

O Observatório Social em Foz do Iguaçu ampliou os grupos de trabalho para a comunidade participar. Todo cidadão interessado podem atuar nos trabalhos de monitoramento dos gastos, da gestão e das políticas públicas municipais.

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O fortalecimento dos colegiados foi durante reunião pública de planejamento das ações da entidade. O morador não precisa ter experiência nem formação específicas para participar dos grupos de trabalho. O suporte técnico e estrutural é oferecido pelo Observatório.

O Observatório Social convida a comunidade a integrar:

Grupo de Trabalho (GT) de Educação: destinado a professores, agentes educacionais, funcionários, pais e mães de alunos da rede municipal de ensino. Também podem participar estudantes de magistério e formação docente, assim como universitários de licenciaturas.

GT de Meio Ambiente: reestruturado, com as temáticas prioritárias diversificadas, é aberto para a participação de todo cidadão interessado. O trabalho inclui acompanhar a execução de políticas ambientais e as ações de sustentabilidade, bem como as proposições na área.

Para participar dos grupos de trabalho, basta entrar em contato pelo WhatsApp: (45) 98823-5350.

O presidente do Observatório Social, Jaime Nascimento, reforça o convite. “É um chamamento que estamos fazendo para o morador de Foz do Iguaçu, que pode doar apenas uma parte do seu tempo e fazer uma grande diferença para a nossa cidade”, sublinha.

“Não tem mistério, qualquer pessoa pode somar-se a nós, com todo o apoio que precisa e uma metodologia simples e eficaz”, expõe. “Temos um case que é o GT de Obras, com um trabalho relevante na cidade. E também estamos constituindo o de saúde, outra área essencial”, enumera Jaime.

Afinidade com os temas

Responsável pelo planejamento das ações do Observatório Social em Foz do Iguaçu, o voluntário Haralan Mucelini detalhou a forma de atuação dos GTs. Ele explicou que, ao dividir por temas e reunir pessoas com afinidade nessas áreas, fica muito fácil exercer o monitoramento da aplicação dos recursos e dos resultados das políticas governamentais.

“Com os grupos e mais pessoas envolvidas, dividindo tarefas, o trabalho fica muito mais simples”, destacou. “E trata-se de uma contribuição cidadã de maior importância, pois tem a ver com resultados do uso dos recursos públicos e para mensurar se o que o morador paga recebe de volta na forma de serviços na saúde, educação”, exemplificou Haralan.

Relatório quadrimestral

No encontro com a comunidade, o Observatório apresentou o relatório do último quadrimestre, que consolida os dados de 2023. No ano passado, a intervenção dos controladores sociais assegurou a adequada aplicação de R$ 1,4 milhão pelos órgãos municipais, graças a pedidos da entidade de ajustes e impugnações de licitações.

“Apresentar o relatório periódico publicamente é uma prática e um compromisso que temos com a transparência”, asseverou a coordenadora do Observatório Social em Foz do Iguaçu, Rafaela Buono. Ela pormenorizou as principais interposições junto ao poder público pelo bom uso do dinheiro público.

O relatório abrange, ainda, atividades de educação fiscal, debates e palestras em parceria com universidades públicas e privadas. Registra as ferramentas desenvolvidas para o uso da população no controle social e reúne a atuação legislativa dos vereadores de Foz do Iguaçu, com número de projetos, indicações, moções e frequência.

(Com informações do Observatório Social em Foz do Iguaçu)

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