O cidadão tem várias formas de ajudar para a melhoria e o desenvolvimento da cidade. Monitorar a aplicação do dinheiro público e a qualidade dos serviços à população é o meio encontrado pelos controladores sociais iguaçuenses.
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A votação popular é na internet, bastando dar like (“gostei”) no vídeo de Foz do Iguaçu que está no YouTube, explica. Feito isso, já será contabilizada a participação. Mas atenção: o prazo terminará neste sábado, 19, sem prorrogação.
O Observatório Social em Foz do Iguaçu concorre com o trabalho de produção de indicadores e gestão e políticas públicas municipais, segundo Rafaela. “São informações técnicas e oficiais dos entes públicos que recolhemos”, informou.
Esse trabalho voluntário do Observatório Social do Brasil – Foz do Iguaçu (OSB – FI) concorre a prêmio nacional de boas práticas, com outros 26 municípios. No Marco Zero, a coordenadora da entidade, Rafaela Buono, pediu o apoio dos moradores e explicou como é feito o trabalho.
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“É como se fosse um métrica, uma régua mesmo”, completou. “As atividades e informações, depois de organizadas e avaliadas, possibilitam medir como está o andamento de áreas como economia, saneamento, emprego e as questões de licitação em Foz do Iguaçu”, elencou.
Além de permitir aferir as políticas públicas, os indicadores são aliados da transparência. “Como só usamos dados oficiais, é como se os transformássemos para uma forma mais simples, em que todo cidadão pode acessar e tirar suas próprias conclusões”, contou Rafaela Buono.
Indicadores de gestão
Concorrendo ao prêmio, os indicadores abrangem um trabalho do Observatório Social em parceria com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Essa aliança resultou em dois cadernos de indicadores.
“Um é exclusivamente sobre saneamento básico, água e esgoto no município”, frisou a coordenadora do OSB – FI. “O outro tem indicadores de economia, trabalho, educação, evolução populacional e desenvolvimento”, enumerou.
A segunda vertente do trabalho é junto com a NK Consultoria Financeira, que atua de forma voluntária. São duas ações: uma extrai quanto dos recursos licitados pelos órgãos municipais ficam em Foz do Iguaçu; a outra oferece, à mão dos moradores, a atividade dos vereadores da cidade.
“Os dois cadernos de indicadores que realizamos com a Unila e as plataformas com a NK estão disponíveis para toda pessoa interessada, no site do Observatório Social”, destacou Rafaela. “São de acesso público e gratuito”, finalizou.
Lupa nos gastos públicos
Ao longo do programa Marco Zero, a controladora social realçou as principais ações do Observatório e como é possível participar. Reportou a sua forma de organização, por meio de grupos de trabalho, e ressaltou a finalidade maior da entidade: gestão eficiente a serviço do cidadão.
“Estamos sempre querendo auxiliar e melhorar os processos de licitação, o uso do dinheiro público e os serviços coletivos”, enfatizou. “Se fosse perfeita a gestão pública nos municípios, não precisaria existir o trabalho do Observatório Social”, concluiu Rafaela Buono.
Para ser voluntário
O Observatório é o exercício cidadão no município por meio do controle social. Toda pessoa pode participar, sendo o único requisito a não filiação político-partidária. Estudantes, professores, profissionais liberais e pessoas de qualquer área, com ou sem formação, podem ajudar voluntariamente.
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