Apresentadora Gabriela Prioli participa de evento na usina de Itaipu

Mulheres no poder foi o tema do bate-papo com cerca de 700 colaboradoras da usina e das fundações ligadas à binacional.

Apresentadora do programa Saia Justa, do canal GNT, a advogada Gabriela Prioli esteve em Foz do Iguaçu, nessa sexta-feira (8), para bate-papo com o público feminino na usina de Itaipu, abrindo as atividades do Mês da Mulher na hidrelétrica binacional.

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Com o tema “Mulheres no poder”, Prioli falou para cerca de 700 colaboradoras de Itaipu e das fundações Itaiguapy, Fibra e Parque Tecnológico Itaipu (PTI), durante evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, no Cineteatro dos Barrageiros.

Atualmente, Gabriela Prioli é uma das apresentadoras do programa Saia Justa, do canal GNT. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional
Atualmente, Gabriela Prioli é uma das apresentadoras do programa Saia Justa, do canal GNT. Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional

Segundo Prioli, a data do 8 de Março existe para reafirmar a luta por uma sociedade mais igualitária. “Podemos desejar, sim, ‘Feliz Dia da Mulher’, porque a felicidade para as mulheres é revolucionária”, afirmou.

“O espaço da mulher socialmente construído é um espaço de serviço, de existir em função do outro. Então, nos permitir a celebração é também uma forma de lutar”, disse. “As mulheres sofrem demais com a sobrecarga, por isso se permitir a leveza é lutar por uma existência que tenha essa característica de forma mais marcante, mais presente.”

O bate-papo marcou o início das celebrações do Mês da Mulher, promovidas pelo Comitê de Gênero, Raça e Inclusão da Responsabilidade Social de Itaipu.

Entre as ações previstas, serão feitos vídeos prestigiando as empregadas da usina e o passeio Itaipu Iluminada para Elas, destinado às terceirizadas que atuam em todos os setores, com visita panorâmica, iluminação da barragem, apresentação artística e jantar.

Desigualdade

Em sua exposição, Prioli abordou questões como os estudos que mostram que os salários das mulheres costumam ser mais baixos que os dos homens, para funções similares, em empresas do Brasil e do exterior.

A advogada comentou sobre a evolução das conquistas femininas em relação ao direito ao voto, a Lei do Divórcio, a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio. “Hoje, a lei garante às mulheres os mesmos direitos dos homens, mas estar na lei não significa que a sociedade vai respeitar”, realçou.

Prioli avaliou que há também a necessidade de a própria mulher legitimar-se. “Se a gente pudesse acreditar que um elogio é merecido; se, em vez de imaginar que não somos merecedoras, reconhecermos o valor em nós mesmas, mudaremos tudo”, frisou.

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