Ativistas e apoiadores da causa animal vão realizar, nesta quinta-feira, 2, às 16h, na Praça da Paz, uma mobilização para aprovação da Lei Fox, que endurece a pena em caso de maus-tratos de animais. O movimento, de caráter nacional, foi desencadeado após um cão spitz alemão ter sido atacado por um bull terrier sob o consentimento do tutor.
Com a agressão, o cãozinho de nome Fox teve o focinho arrancado, passou por diversos procedimentos cirúrgicos, mas não resistiu e acabou morrendo no dia 25 de outubro. O caso ocorreu em São José dos Campos (SP), no dia 9 de outubro, e ganhou repercussão em todo o país em razão da brutalidade.
A Justiça determinou a prisão do tutor do bull terrier, que está foragido. Segundo a polícia, o homem, de 43 anos, é agressivo e maltratava o próprio cachorro, que foi apreendido. Ele vivia ao lado da casa das tutoras do Fox e reclamava dos latidos do cãozinho. Por isso, usou o seu cão como arma para atacar o spitz pelo portão da residência.
As tutoras do Fox receberam apoio de deputados que defendem a causa animal para mudar a legislação e lançaram um abaixo-assinado na internet. A ideia ganhou força e foram programadas mobilizações em várias cidades brasileiras nesta quinta-feira.
Apoiam a iniciativa os deputados Delegado Matheus Laiola, Marcelo Queiroz e Fred Costa, e o delegado Bruno Lima.
Em Foz do Iguaçu, além do movimento programado para esta quinta, haverá outro, também na Praça da Paz, no sábado, dia 4, às 16h. A cidade tem diversos registros de maus-tratos a animais. Neste ano, dois cães foram encontrados com as patas amarradas com correntes no bairro Cognópolis.
Lei Fox
A proposta da Lei Fox é alterar o artigo 32 da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, aumentando a pena de maus-tratos de animais e a multa, para até R$ 50 mil, aos tutores que transitem com animais potencialmente perigosos sem proteção.
O texto também propõe a proibição da posse de animais considerados ferozes por quem tiver condenação da Lei Maria da Penha. No caso de reclusão, o tempo aumentaria de dois para oito anos em regime fechado, além do pagamento de R$ 1.000 em multa.
Outra mudança é no artigo 147-A do Decreto-Lei 2.848. A proposta é instituir regime fechado para quem utilizar animais como ameaça ou arma a outra pessoa ou animal.
A triste história de Fox pode ser acompanhada no Instagram @fox.guerreiro.
Link para o abaixo-assinado: https://www.delegadomatheuslaiola.com/.
Eu apoio uma lei mais rigorosa para o maus tratos com os animais, e com uma ressalva que essa pessoa nunca mais poderá ter qualquer tipo de animais em sua companhia, sendo excluídos do convívio dos inocentes, Justiça para Fox, cadeia para o homem que fez esse crueldade com Fox.
Leis mais rígidas são necessárias para que atrocidades dessa magnitude não se repitam. Seria necessário, também Instituir campanhas de educação sobre a guarda consciente de animais e políticas públicas para a castração e o atendimento emergencial gratuitos (sus animal), microchipachem e senso animal. Uma comunidade que cuida da saúde animal demostra civilidade, compaixão e empatia. Saúde animal é saúde social e começa pela educação e conscientização.
Eu apoio a #LeiFox! Acesse o insta @fox.guerreiro e assine o projeto de lei!