Por Paulo Bogler
O governo federal informou que irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O Ministério da Educação enviou um ofício às secretarias estaduais comunicando a decisão, conforme a Agência Brasil (ABr).
Para pôr fim ao programa, está sendo prevista uma transição para “não comprometer o cotidiano das escolas”, informou a empresa pública de informação. As escolas cívico-militares foram uma das poucas ações novas da gestão de Jair Bolsonaro na área.
Militares nas escolas
Com a escola cívico-militar, parceria com o Ministério da Defesa, contingente da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares passaram a atuar na educação. “O programa foi alvo de elogios e de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas”, cita a ABr.
Escola e sociabilidade
Educadores críticos à proposta afirmam que escola é lugar de sociabilidade, não de propagação de normas rígidas, em que o pensamento crítico não consegue florescer. Segundo a Agência Brasil, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) ainda não se manifestou sobre o tema.
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