A prefeitura respondeu a um requerimento do Legislativo em que os vereadores questionam a aplicação da Lei Municipal n.º 3.730/2010. Essa legislação incentiva o cultivo da citronela como método natural de combate à dengue.
Na resposta, a administração afirma não haver comprovação científica conclusiva e de fonte segura da eficiência da planta na repelência ao Aedes aegypti. Conforme a prefeitura, também não há indicação técnica pelo Ministério da Saúde para o uso.
“Os inseticidas ‘naturais’, à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento”, reforçou. O órgão citado é responsável pela vigilância sanitária no país.
Efeitos
Sustenta a gestão municipal, ainda, na resposta ao requerimento, que a citronela apresenta grande impacto ambiental e que o mosquito tem comportamento “endofílico”. Assim, ele abriga-se no interior das residências e sai ao amanhecer e ao entardecer.
“Falsa sensação de segurança”
Para a prefeitura, o uso sistemático da planta pode gerar “falsa sensação de segurança”. A melhor forma de se combater o mosquito Aedes aegypti, prossegue o texto, é a eliminação de criadouros preferenciais, e que “as campanhas de mobilização priorizam essa ação”.
Conclusão
Ao concluir, diz prefeitura que a “simples utilização de uma planta com ações repelentes do Aedes aegypti, cuja eficácia ainda questionável, não é suficiente ou possui o impacto necessário para minimizar os problemas decorrentes da falta de ações efetivas de caráter preventivo pela população e pelo Poder Público”, finaliza.
Leia a íntegra da resposta:
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