Argentina: em visita à fronteira, ministra incinera drogas

Responsável pela pasta da Segurança, Patricia Bullrich é um dos nomes fortes do governo do presidente Javier Milei.

Responsável pela área da segurança no governo do presidente Javier Milei, a ministra Patricia Bullrich esteve na fronteira da Argentina com o Paraguai, na última segunda-feira (16), para cumprir agenda na cidade de Puerto Rico, à beira do Rio Paraná.

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No local, Bullrich comandou uma operação para incinerar cerca de 47 toneladas de entorpecentes apreendidos na província de Misiones, que também faz fronteira com o Brasil.

A droga faz parte do estoque de apreensões de cinco forças federais: Gendarmería Nacional, Polícia Federal Argentina, Prefeitura Naval, Polícia de Segurança Aeroportuária e Serviço Penitenciário Federal.

Alguns dos procedimentos ocorreram em parceria com a Polícia de Misiones, que também participou da incineração.

A maior quantidade corresponde à maconha trazida do Paraguai: 46.232 quilos. Outros volumes relevantes dizem respeito a 1.100 comprimidos de ecstasy e 17 litros de quetamina, entre outras substâncias.

“Droga apreendida é droga queimada. Conosco é assim: chega de drogas!”, discursou Bullrich, que foi candidata à presidência da Argentina na eleição vencida por Milei.

Em rápidas declarações à imprensa, a ministra sublinhou os números nacionais de apreensões, com aumento de 58% no confisco de cocaína, crescimento de 71% na retirada de drogas sintéticas e incremento de 18% no total de operações em 2024.

“Estamos indo fundo contra os traficantes. Não é uma promessa, é uma realidade”, afirmou Bullrich, em tom de campanha. “Nessa Argentina da liberdade, da honestidade, do mérito e do trabalho, ‘quem viola a lei paga por isso’.”

Tráfico de drogas na Argentina

A província fronteiriça de Misiones, onde fica a cidade de Puerto Iguazú, é apontada como um corredor para a passagem de entorpecentes como maconha e cocaína.

Produzida no Paraguai, a maconha passa por Misiones em direção ao restante da Argentina e aos estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já a cocaína, trazida de locais como a Bolívia, usa rotas similares.

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