Rigor argentino: atingiu quota de 800 pessoas, ponte com Paraguai é fechada

E quem ficou retido no lado paraguaio teve que esperar até a zero hora do dia seguinte.

E quem ficou retido no lado paraguaio teve que esperar até a zero hora do dia seguinte.

Reza o protocolo do governo argentino que só podem entrar no país, pela fronteira com o Paraguai, 800 pessoas por dia. Atingida a quota, só no dia seguinte.

Foi o que aconteceu neste domingo (24) à noite. Cerca de 300 pessoas, a maioria argentinos, ficaram retidas na cidade paraguaia de Encarnación desde as 19h. Só puderam voltar a Posadas, pela Ponte San Roque González de Santa Cruz, à zero hora desta segunda-feira.

A fila chegou a 70 veículos, no lado paraguaio. Foi a primeira vez, desde a reabertura da fronteira, no dia 19 deste mês, que a quota de entrada foi atingida.

O número foi definido pela província de Misiones, a pedido do governo argentino, como medida sanitária para evitar a propagação do coronavírus.

O governo de Misiones já informou que pretende pedir um aumento da quota, o que também é defendido pelo Paraguai Mas, segundo o portal El Territorio, isso será feito só depois de avaliar a situação dos leitos nos hospitais públicos de Posadas, porque há o temor de que muitos paraguaios procurem o sistema de saúde argentino.

Os argentinos temem também a possibilidade de entrar no país a variante Delta do coronavírus, que está em circulação comunitária no Paraguai (e no Brasil), e é mais contagiosa.

De qualquer forma, em 1º de novembro a Argentina deve abrir todas as fronteiras e aeroportos e não deverá mais haver quotas de entrada.

Mas não se sabe quais serão as exigências. Por enquanto, elas incluem vacinação completa, teste de PCR negativo e até declaração juramentada (pro turista de outras regiões).

Essas exigências é que deixam quase sem movimento a fronteira entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú e, agora, também entre Encarnación e Posadas.

A maioria das pessoas que vai da Argentina ao Paraguai ou vice-versa é por motivos familiares ou de saúde, segundo o setor de Migrações. Por enquanto, os lojistas de Encarnación ainda não viram a cor do dinheiro argentino.

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