O Conselho Deliberante (órgão equivalente à Câmara Municipal) de Puerto Iguazú aprovou, em sua sessão de quinta-feira (5), a regulamentação local da Lei Nacional n.º 27.714, que dispõe sobre o consumo de álcool por condutores de veículos na Argentina.
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Com a regulamentação, as autoridades policiais e de trânsito da cidade fronteiriça passarão a aplicar política de “tolerância zero” aos motoristas e motociclistas alcoolizados, com o objetivo de reduzir a quantidade e a gravidade dos acidentes.
Conforme a determinação, o condutor que for flagrado com índice de 0.01 a 0.50 mililitro de álcool por litro (ml/l) de sangue terá de pagar multa mínima equivalente ao custo de 50 litros de combustível (atualmente, a gasolina premium custa em torno de R$ 7,50 na Argentina – veja a tabela de preços em dezembro de 2024).
De 0.50 ml/l a 1ml/l, o valor mínimo subirá para o equivalente a cem litros de combustível. De 1ml/l a 2ml/l, a multa mínima passará a ser de 200 litros de combustível. Caso a medição indique mais de 2ml/l, a punição terá mínimo equivalente a 500 litros de combustível.
A legislação também prevê aumento de 50% em caso de reincidência – e, nos casos mais graves, suspensão do direito de dirigir na Argentina. O veículo ficará retido (no próprio local ou em um pátio, com cobrança de diárias) até que um condutor habilitado faça a retirada.
Mudanças de sentido nas ruas
Ao trafegar pela área central de Puerto Iguazú, é preciso ter atenção, também, às recentes mudanças no sentido das ruas, efetuadas pela prefeitura da cidade argentina para dar maior fluidez ao trânsito em pontos considerados críticos.
A Avenida Paraguay, por exemplo, passou a ser mão única no trecho entre a Avenida Misiones e a Avenida Bolivia. As ruas Carlos Thays e Alvar Núñez também ganharam sentido único, sinalizado com placas e pintura no asfalto.
Regras para patinetes elétricos
Condutores de patinetes elétricos e outros veículos de uso individual também deverão estar atentos às novas deliberações, que incluem uso obrigatório de capacete (com os padrões mínimos exigidos para bicicletas) e colete com material refletor.
A idade mínima estabelecida na Argentina é de 16 anos. Já a velocidade dos patinetes e similares não poderá ultrapassar os 30km/h. Os veículos deverão estar equipados com luz dianteira branca, luz traseira vermelha e sistema de alerta sonoro (buzina).
Arrumar aquela aduana ninguém arruma! Lamentável ficar 4 horas na fila. Não tenho mais vontade de entrar em Puerto.
Eu também penso que deveriam se preocupar em organizar a aduana, eu também estou desistindo de entrar de carro em Argentina, outro dia fiquei mais de 3 horas esperando para entrar gasto muito combustível e perco muito tempo, enquanto para eles entrarem no Brasil as portas abertas ou seja controle quase zero.
Tinha de fazer uma força junto ao governo federal (deles) para regulamentar o fluxo de entrada no país, é uma vergonha… ficar 2hs numa fila imensa, com centenas de carros ligados (poluindo o meio ambiente) e fazendo o comércio local perder de fazer negócio (venda de produtos argentinos), quem realmente sai perdendo são eles mesmo.
Também temos que fazer o mesmo com os Argentinos, eles depende do turismo, pra que complicar as coisas.
Ótimo para o turismo. Os donos de bares e restaurantes argentinos estão felizes com a medida.
Acho muito boa ideia,álcool e volante sinônimo de tragédia.
Viajo pela Argentina desde 1994. Nunca ouvi falar de assalto nas estradas. Certamente a identificação e controle de quem entra, sai e por onde, têm relação direta com esse fato. Já peguei fila sobre a ponte, nem assim demorou mais de 01:40h.