Autoridades da província de Misiones e do Parque Nacional Iguazú participaram, nessa segunda-feira (4), de uma reunião para debater medidas contra o atropelamento de animais silvestres nas rodovias de acesso à cidade de Puerto Iguazú.
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No mês de outubro, dois atropelamentos de onças mobilizaram a comunidade local, tendo como vítimas um filhote de onça-pintada e uma onça-parda adulta, que faleceram em razão dos impactos das batidas.
Estiveram presentes na reunião o ministro da Ecologia de Misiones, Martín Recamán; o diretor-executivo do Instituto de Biodiversidade de Misiones (IMiBio), Emanuel Grassi; e o chefe do Parque Nacional Iguazú, José María Hervás.
De acordo com o portal La Voz de Cataratas, as sugestões colhidas no encontro serão levadas às autoridades federais, uma vez que as rodovias nacionais n.º 12 e 101, onde acontece a maior parte dos atropelamentos, são de responsabilidade do governo federal.
Independentemente da adoção de novas ações, serão aplicadas providências como o aumento na frequência das limpezas periódicas dos acostamentos e lançadas campanhas de conscientização no aeroporto e na cidade de Puerto Iguazú.
Foi discutida também a implantação de redutores de velocidade com um sistema sonoro, para manter a fauna afastada dos pontos mais críticos, e a instalação de radares para controlar a velocidade de tráfego pelas áreas protegidas.
Na Rodovia Nacional n.º 101, o trecho com maior número de atropelamentos é o que fica dentro do Parque Nacional Iguazú, no acesso ao centro de visitantes e ao aeroporto.
Já na Rodovia Nacional n.º 12, o local mais crítico é o limite entre o Parque Nacional Iguazú e a Reserva Natural de Puerto Península, ao sul de Puerto Iguazú. Os limites de velocidade são sinalizados com placas, mas o desrespeito é frequente.
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