Inflação na região de Puerto Iguazú é a mais alta da Argentina

Boletim de julho coloca o Nordeste Argentino (NEA) como a área do país com maior acréscimo de preços ao consumidor.

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No mês de julho de 2024, a maior inflação regional da Argentina, medida pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), foi reportada pelas quatro províncias do Nordeste Argentino (NEA): Misiones, Corrientes, Formosa e Chaco.

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De acordo com o boletim oficial divulgado pelo órgão governamental, enquanto a inflação nacional fechou em 4%, a alta nos preços ao consumidor no NEA foi de 4,6%, puxada por segmentos como as tarifas dos serviços básicos (água, luz, gás etc.), que foi de 19,6%.

No acumulado do ano, contudo, a inflação nas unidades administrativas do NEA (Puerto Iguazú é um dos municípios da província de Misiones) ainda está mais baixa que a média do restante do país: 76%, contra 87% nas demais áreas.

Já no cálculo interanual, que leva em conta a alta dos preços nos últimos 12 meses, o NEA soma 253,1%, enquanto o índice nacional é de 263,4%.

O pico mensal da inflação foi alcançado em dezembro de 2023 (25,5%), mês da posse do atual presidente, Javier Milei. Nos meses seguintes, as taxas foram de 20,6% (janeiro), 13,2% (fevereiro), 11% (março), 8,8% (abril), 4,2% (maio), 4,6% (junho) e 4% (julho).

Na visão do governo argentino, a política econômica vem colhendo bons resultados ao cortar gastos considerados excessivos por parte do Estado. Parte do recuo dos preços, porém, está diretamente atrelada à perda de poder de compra das famílias argentinas.

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