Guarda de trânsito de Puerto Iguazú recebe propina de brasileiros e vai “pra rua”

O vídeo viralizou nesta quinta-feira, 2, e o guarda foi desvinculado da polícia de trânsito da cidade argentina.

Apoie! Siga-nos no Google News

O vídeo viralizou nesta quinta-feira, 2, e o guarda foi desvinculado da polícia de trânsito da cidade argentina.

O portal El Territorio traz a notícia e o vídeo de turistas brasileiros obrigados a pagar propina a um guarda de trânsito de Puerto Iguazú. O vídeo foi gravado na quarta-feira à tarde, mas viralizou na manhã desta quinta-feira, 2.

Vê-se claramente a turista procurando dinheiro na bolsa e perguntando ao acompanhante se ele tem “dez reais” para completar a “coima”. Depois, entrega o dinheiro e recebe seus documentos de volta.

A Diretoria de Trânsito Municipal, segundo El Territorio, ao tomar conhecimento do vídeo imediatamente denunciou o caso à promotoria. O guarda foi identificado.

O diretor de Trânsito de Puerto Iguazú, Nicolás López, contou que, além da promotoria, informou a área de recursos humanos sobre o vídeo.

“Ao ver o vídeo, investiguei de quem se tratava e comuniquei aos recursos humanos. O empregado estava de serviço esta manhã e foi solicitado que regressasse ao departamento. Foi aberto um sumário administrativo e determinou-se que ele já não faz parte da municipalidade”, informou López.

O diretor de Trânsito detalhou que o caso ocorreu num controle de fiscalização de impostos de carros que foi montado na Avenida HIpólito Irigoyen, na quarta, entre 16h e 19h.

A denúncia à promotoria, de acordo com ele, é para que investigue o caso. “Desconhecemos em que contexto o guarda solicitou dinheiro aos turistas brasileiros. A Justiça se encarregará da investigação.”

Tanto Nicolás López como o chefe de Trânsito, Roberto Silva, garantiram a El Territorio que não permitirão que estas situações se repitam.

“Os empregados recebem seu salário para cumprir com suas tarefas, não devem cobrar dinheiro de ninguém. No caso de uma infração, devem emitir a multa correspondente”, concluíram.

LEIA TAMBÉM

Comentários estão fechados.